Jaz a cidade, na noite adormecida,
E por entre os véus da noite silenciosa,
Ruma o meu coração aos campos distantes,
A buscar a infância perdida, entre esses
passos meus.
E, quando alcanço os prados da lembrança
E percorro os meus verdes jardins,
Sinto a brisa perfumada e rosas cálidas
A acenarem para mim.
Mesmo em árdua caminhada, é retirado de mim
Qualquer desejo de retornar.
E sento-me, então, ao pé do riacho,
sob a grama macia
E, entre pardais e bem-te-vis,
Criança retorno a brincar. |