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Poesias-->Corrupto -- 29/03/2001 - 10:55 (Cláudia Azevedo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Não consegue ver claramente, é cego

Pensa gozar a segurança genuína

Mas ao lado do orgulho em seu ego

Aguarda a iminente e atroz ruína



Julga o soberbo ser seu próprio juiz

Em um trono de lisonjas elevado

Maquina seus projetos e os seus ardis

E daí, se o que faz é certo ou errado?



Seguro de si, sempre escapa impune

É ladrão, mentiroso, adúltero, infame

Aos seus comparsas farto se reúne

Inflamado, faz da causa o seu certame



Seu coração está empedernido

Do seu interesse, não vê nada além

Galga seu caminho envaidecido

Por não precisar de mais ninguém



Até quando, oh néscio, farás assim?

Não sabes que és nu, cego e pobre?

Será tarde de mais ao chegar teu fim

Sob o pó da terra que a todos cobre



Rico é aquele que ajunta o tesouro

Que nada no mundo pode destruir

Pois de que vale tanta prata e ouro

Se no meio da jornada, do amor desistir?







Março/2001



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