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Poesias-->Rotina b -- 10/02/2010 - 00:54 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Rotina
Toda rotina me azucrina
e não afirmo que seja sina.
Uma roda feito freio
que enlouquece enquanto gira.
Aprisiona.
Engravida:
eu lá dentro
feito um feto
sem a chave da saída.
Fecha a vida e lambe os dias
como alívio das feridas:
oferece aparelhagem de TV
e sempre combina.
Coração de quatro partes
é o que tenho
é o que mira:
uma fresta de repente sem roteiro
e com saída.
Saio disso- não há sina
como inseto que se arrisca.
Quebro o eixo e faço birra.
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