Ano novo...
Fogos, falas, falanges
Tudo nos toca
Pouco nos tange
E nada muda
Muda continua a consciência...
O cisco no olho do meu irmão
No ano novo continuo a enxergar
E a trave no meu próprio olho...
Haverei de notar?
Ano Novo,
Me acorda...
Antes qu’eu torne a hibernar
Réveillon - Carmo do Rio Verde (GO), 01.01.93
|