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Erotico-->A NOIVA -- 22/11/2004 - 12:35 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A NOIVA

Dormiram no motel. Ao amanhecer Alfredo deixou-a perto da sua casa, perguntando-se quais explicações esfarrapadas ela daria aos seus pais.
Recebeu algumas ligações da garota, mas resolveu afastar-se lentamente: aquilo estava se prolongando demais. Passadas algumas semanas ela parou de ligar: cansou.
Dez meses depois, numa noite em que estava sozinho e vendo um programa na tevê, que o deixou totalmente sonolento, o telefone celular tocou insistentemente. Não estava com vontade de falar com ninguém, mas o aparelho não parava de tocar e vibrar. Atendeu. Era Diana. Tinha noticias incríveis e não estava magoada, entendia a atitude dele e não guardava ressentimentos. A grande novidade era que uma semana depois estava celebrando seu casamento com Pierre. Alfredo era um dos convidados e ela esperava que ele fosse e participasse da sua alegria.
Ele foi. A festa, realizada num clube social, estava animada e agradável. Os pais de Pierre e de Diana não tinha economizado: boa decoração, excelente música e melhor comida. Alfredo, inicialmente, ficou um pouco fora de lugar, mas uma senhora simpática aproximou-se e iniciaram uma longa conversa que fluiu até que ela ficou bêbada e, elegantemente, desapareceu de cena. Alfredo achou que ela deveria estar bebendo desde muito cedo, pois a festa estava recém no inicio quando ela começou a trocar e enrolar palavras.
Diana estava radiante, belíssima no seu vestido de noiva. Cumprimentaram-se na chegada e, depois, encontraram-se duas ou três vezes durante a festa. Em determinado momento, Diana percebeu que ele estava sozinho e deu um jeito de aproximar-se.
___ Você está muito linda e feliz – falou ele, quando ela chegou perto.

___ Eu estou muito feliz – sorriu Diana -, nunca pensei que iria gostar tanto de casar.

Ele não respondeu, buscou no olhar da garota algo, uma reação diferente, uma expressão qualquer que desmentisse aquelas palavras. Não encontrou. Ela estava realmente feliz.

___ Posso te dar um beijo de despedida? – perguntou.

___ Você está louco! – riu ela -. Quer acabar com meu casamento antes dele começar?

___ Não, quero que você seja muito feliz ao lado do seu maridinho – respondeu Alfredo -. Porém, agora, neste exato momento estou morrendo de vontade de te dar um beijo. Só um beijo, nada mais.

___ Só um beijo? – hesitou ela -. Um beijinho de despedida?

___ Isso, um simples beijo – afirmou ele.

___ Eu não presto mesmo! – exclamou Diana, sorrindo – Estou louca para receber esse beijo!

Ela olhou ao seu redor. As tias fofoqueiras estavam de olho nela. Pierre brindava e bebia com os amigos, os seus pais pareciam em um outro mundo, os convidados bebiam, comiam, dançavam e se divertiam.

___ As minhas tias estão olhando – falou Diana -. Vou dar uma curva nelas. Você dá um tempo, cuida pra onde eu vou e depois me segue. Olha, malandro, é só um beijinho, tá?

___ Só um beijinho, minha garotinha – sorriu ele.

Diana foi até a mesa ocupada pelas três tias fofoqueiras. Conversou com elas por alguns minutos, fez elas rirem bastante, depois passou rapidamente por outras mesas próximas, foi até onde estava Pierre, deu um beijo longo nele, falou alguma coisa no ouvido e saiu por uma porta lateral.
Alfredo esperou uns minutos, percorreu com o olhar o seu entorno, percebeu que ninguém prestava atenção nele e caminhou até a porta pela qual tinha desaparecido Diana. Apenas entrou ela pegou sua mão. Era um corredor com portas fechadas à direita e à esquerda. Ela já sabia qual estava aberta. Entraram: era uma espécie de escritório muito desorganizado, com um computador, duas mesas e muitos papéis espalhados. Ao fundo uma janela com uma cortina de lona, amarelada pelo tempo.
Diana fechou a porta por dentro e aproximou-se, ofegante.

___ Só um beijinho, meu adorado tarado!- murmurou, apertando-se contra ele e buscando sua boca.

Foi um beijo longo e demorado, com as línguas e os lábios buscando novos movimentos, novos contatos. As mãos de Alfredo trabalhavam buscando um pouco da carne oculta pelo vestido de noiva. Estava difícil: era muito tecido e pouco espaço para o toque, para a caricia. Por cima da roupa ele procurou, e encontrou, o sexo da garota. Era só tocar ali que ela sentia as pernas afrouxarem, o corpo todo vibrar de uma maneira diferente.

___ Me larga, seu safado – protestou ela, separando-se dele –. Sou uma mulher casada!

___ Casada, linda, gostosa, desejável, deslumbrante, maravilhosa – atacou ele, procurando de novo a boca feminina.

Ele conseguiu enfiar uma mão pelo apertado decote, mas não avançou muito: era realmente apertado, empurrando para cima e para frente os dois deliciosos seios, mas complicando qualquer gesto de carinho.

___ Preciso voltar... –gemeu ela.

___ Deita na mesa e levanta o vestido – ordenou ele.

___ Não... não! Você é louco! Eu não posso... – resistiu ela.

___ Não demora! – falou ele, com autoridade -. O tempo é curto.

Enquanto falava, abriu a braguilha e tirou seu sexo para fora, pegou a mão da garota e obrigou-a a pegar aquele instrumento que ela tanto conhecia.

___ Não posso, amor – gemeu ela, enquanto mexia com a mão no sexo dele.

Alfredo não estava disposto a aceitar um não, virou a garota, deitou-a de bruços sobre uma das mesas, levantou o vestido de noiva e descobriu, alvoroçado, que ela estava sem a calcinha.

___ Putinha!- exclamou –. Estava esperando seu macho?

___ Não... não – gemeu ela.

___ Estava sim – concluiu ele, enquanto ajeitava seu sexo no da garota.

Puxou-a bem contra ele e introduziu devagar. Ela gemeu mais forte e se segurou firme na mesa. Sabia que ele viria com tudo e não a pouparia de nada. Alfredo pegou-a pelo púbis, abrindo, ao mesmo tempo, as nádegas da garota. Foi uma penetração profunda. Depois começou a mexer violentamente, sem importar-se com os gritos e gemidos dela.
Ela estava receptiva, pronta para o amor, desejando um falo enorme dentro dela, um homem que a fizesse chorar de prazer. Alfredo não negou nada, foi violento e carinhoso, entrando e saindo rapidamente, arrancando da garota gritos que, se não fosse o som alto da banda, seria escutado em todo o prédio. Ela gozou xingando e gemendo.
Alfredo não lhe deu tempo para reagir. Mantendo-a na mesma posição deu-lhe o que ela mais temia e mais desejava. Como ele não preparou a penetração, ela foi dolorosa, arrancando um grito prolongado e um insulto de Diana.

___ Devagar, seu filho da puta! Devagar!- gritou ela -.

Ele parou um instante, para recuperar o fôlego e afirmar-se sobre suas pernas. Inclinou-se sobre Diana e falou: “Já está tudo dentro, garota, agora é só gozar!”

___ Safado, tarado... tarado! – falava ela, enquanto sentia que o sexo do homem iniciava um movimento apertado de entra e sai. Relaxou um pouco a musculatura e sentiu que ele a penetrava até a alma.

___ Você adora isso, putinha! – exclamou ele, entrando e saindo da garota sem nenhum tipo de cuidado, abrindo-a totalmente com seu falo enlouquecido.

___ Ai, ai, ai – queixava-se ela, sem deixar de abrir-se cada vez mais para aquele tarado que a possuía com tanta paixão e violência – Ai, seu louco, está me rasgando, está me rasgando toda, seu tarado!

Alfredo gozou cravando-se repetidamente nela, mexendo-se com rapidez e violência, usufruindo tudo daquela garota safada. Ficou dentro dela, apoiando-se sobre o corpo de Diana.
Um século, ou alguns minutos, depois voltaram à realidade. Chorosa e feliz ela se abraçou nele.

___ Você acaba comigo, seu louco – falou e beijou a boca do seu carrasco.

Alfredo puxou um lenço branco e deu para que ela se limpasse. Diana, depois de limpar-se, mostrou-lhe o lenço manchado de sêmen e sangue.

___ Viu o que você fez? Mais uma vez me rasgou toda!- falou e devolveu o lenço para o homem, que se limpou com o mesmo lenço, enrolou numa folha de papel e guardou no bolso do casaco.
Trocaram um último beijo, rápido e fogoso. Ela saiu antes, depois de ajeitar um pouco o cabelo e o vestido. Ele ficou no escritório, pensando que tudo aquilo era uma grande loucura.
Sorriu, saiu da sala, passou rápido pelo corredor, abriu a porta, passou pelo salão que fervia no melhor da festa e foi embora, sem olhar para trás.


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