La dolce vita
A Percepção do mundo é uma das coisas mais subjetivas que existem, cada um de nós vê o mundo de uma maneira distinta, por isso a tentativa de padronizar o pensamento das pessoas está entre uma das maiores agressões a liberdade de que se tem conhecimento.
Nossas vidas são experimentais, elas não são definitivas e tudo que vivemos também assim o é, por causa de nosso instinto de autopreservação vivemos sempre em função do nosso "eu", a auto-ilusão é uma maneira de se criar um ambiente favorável para os nossos devaneios, eu desconfio de que esse negócio de sempre acharmos que Deus está do nosso lado e não no lado dos outros é uma "brasileirada"(sempre levar vantagem em tudo), como se ele tomasse partido de alguém em detrimento de outro...Deus não é injusto, ao facilitar a vida para uns ele estaria automaticamente dificultando a de outros.
Temos o direito irrenunciável de sonhar, a doçura da vida não está só em sorrir e conquistar, está também no ralar, no esfolar, no arder e na dor que vai valer a pena, por mais estranho que isso pareça, o velho mundo onde vivemos foi construído a laia de muitas lágrimas, o drama e a comédia são personagens da mesma história.
A quinta-essência da vida está no sorrir mesmo sem ter razões pra isso, há na dureza da vida uma maciez que não é sentida na pele e nem registrada pelos olhos, há na dificuldade do amor mais uma razão pra amar.
A significància de nossas vidas está toda em viver sem nunca sentir a pesada culpa de não ter ousado viver segundo nossos reais desejos.
Andre Luis Aquino
http://andre.aquino12.blog.uol.com.br/
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