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Poesias-->Seria -- 22/03/2010 - 23:03 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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SERIA
Poderias não existir
e não sei por que te busco.
Arrancaste folhas das árvores
devoraste horas a fio
e dormiste nos entremeios
até arrasar, como vendaval.
Simplesmente apareceste
e como queria que não
porque tão ao longe
tão irreal
que doía,
verdade e mentira
sobre a ilusão
de um talvez...
Um talvez que desfia
feito linha de areia
daquela que os dedos sentem
correr
como sangue frio.
Mas não confundas com drama.
Seria tudo e somente
abraço, beijo e nascente
se tudo que devoraste
em mim
devorasse a gente!
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