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Poesias-->Feira -- 23/03/2010 - 00:01 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Feira
Tenho uma feira na rua
canta, com voz que destoa:
grita o rapaz como pode
perto do pai,
que o sacode.
Rostos com cópia e de sóis
terra,
que ainda se esmera.
Verdes
vermelhos e flores.
Vejo nos rostos avós
mesmo que mortos, afloram
nessas bochechas rosadas
desse feirante tão jovem.
Sangue que vira mil cores
quase feitiço
odores...
Creio que o Tempo se encolhe
come pastel
e se encolhe.
Feira é mulher
e não morre.
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