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Poesias-->Mais Mots -- 23/03/2010 - 06:51 (Marluci Ribeiro de Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Minha arma é mais sutil

- Mas não menos deletéria –

Sujeita a nuances e ardil:

Em posologia etérea!



Propaga-se em ondas invisíveis

Aos olhos de um simples mortal,

Cujos efeitos – incríveis! –

Potencializam-se no final...



Mas dependendo do canal

Seu fim é seu início,

Aspergindo-se em espiral,

Ascendendo-se em precipício!



Tão contraditória quanto séria,

“My weapon” é portátil,

Volátil,

Volúvel...



Pode soerguer mil exércitos

Ou aniquilar um quarteirão!

Tem movido vários séquitos,

Ritmado a procissão.



Não é pistola. Nem pistolão.

Mas abre portas. Estende tapetes.

Tranca perigosos canastrões.

Causa temor, furor...

Ao sabor

Dos verbetes!



Essa arma tão mortífera

- Tão temida –

Faz parte da nossa vida,

E incita a imaginação.



Sem ela perecemos

Não nos identificamos

Como seres humanos...

Morremos...

Só ela nos salva

(Embora seja escrava

De um sistema léxico

Em construção).

Ela é simplesmente a PALAVRA!

Que não precisa ser rima, mas é sempre solução!!!



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