Nada de romântico nas narinas,
A face sem temperamento
Menos sólida que líquida,
parece figura.
Retida em uma estática retina,
Começa a se transformar,
Lembra velhos templos em que certas cicatrizes
ousam desobedecer,
lembra poços profundos e velas se apagando,
coisas temíveis do centro da Terra,
lembra a inútil consicência dos loucos que amam a infinita solidão.
(André Mariano de Almeida – 22/03/2010)
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