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Poesias-->Vento -- 15/04/2010 - 23:13 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Vento
Fico ao vento
pelo que poderia.
Não à sombra sem flores
mas ao sol
sem ventania.
Dizem que a janela abre pouco
e que assim
fechada
é culpa minha.
Mas as culpas são efêmeras
caminham
pela espinha
tem a vida delas curta
sem querê-las
as destruo...
Porque o vento que me encanta
vale tudo:
vale o salto
e um refúgio.
Da pesada e vil rotina
ao silêncio do meu quarto
que construo
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