Já dizia um sábio crítico de costumes que o melhor da televisão era o momento em que se desligava aquela máquina. Não apenas Groucho Marx, o famoso comediante, mas outros também disseram isso.
Nos finais de semana as pessoas de bom gosto podem fazer isto. Desde o Sábado, que é onde começa o tormento de quem não tem televisão por assinatura.
Os canais abertos investem em programas baratos e reprises infindáveis de filmes consagrados, com pena de contratar mais profissionais de comunicação.
A mediocridade passa por quase todos os canais, com momentos de mediocridade total simultânea.
A Rede Globo tem um lunático que faz as programações dos filmes de Sábado, com grande índice de filmes onde a violência contra a mulher é o ponto alto. Estupro e assassinato dão a tônica das películas da Globo, sem que ninguém perceba o problema ao longo dos anos.
Houve uma variação esta semana(14-15-12). Um porco repetido no Domingo e um rato como novidade na Segunda(Globo).
Os humanos perderam a vez para mamíferos que se encontram em melhor lugar em forma de frios ou eliminados.
A programação regional nem merece comentário. Uma ou duas emissoras ainda se preocupam com isto. Segundo levantamento recente dos alunos de jornalismo da Faro quem investe na programação local atualmente em Rondônia são as emissoras TV Norte, ligada a Rede Record, a TV Candelária, ligada a Rede TV, e a TV Rondônia, ligada ao sistema Globo. As demais nada fazem na Capital. No interior os programas são limitados a emissoras de Cacoal e Ji-Paraná.
Mas voltando ao problema das redes nacionais, está faltando criatividade para a programação televisiva. Os milhões de coitados que não têm condição de pagar televisões por assinatura estão sendo bombardeados com o que há de pior. Empresários concientes como os proprietários das redes Globo, Record, SBT e Bandeirantes podem fazer coisa melhor com suas emissoras.
Resta saber quanto tempo ainda vamos ter que aturar porcos e ratos nos horários nobres da televisão.
