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Poesias-->Feriado -- 21/04/2010 - 18:40 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Feriado
Raspo as banalidades
com um eco ao fundo.
Varro, atendo,
ventilo
respondo:
vultos e objetos que fazem os dias
temendo alternância
dos acontecimentos.
Mas eles: coisas.
Tem seus limites pequenos
não pensam
não falam
não cantam nada.
E eu, que os mudo de lugar
mudos
raspo as banalidades
e anelo mudança
e então sem mais nada
abro a porta sem escada
pára-quedas
coisas raras
atiro-me da janela
deste dia
azulejado
e te descubro de novo
pendurado nesse eco
lá no fundo
do meu poço.
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