Posso escrever assim o que não desejo lido:
Na criptografia que só mesmo entendo;
Há aqui nome escondido!
Da mulher, por cuja beleza, hoje me rendo.
Procure, procure, fique à vontade...
Creio que jamais lhe será concedido
Conhecer a chave da cifra.
Gosto de escrever assim o que quero escondido:
De ponta à cabeça, de oeste a leste, ao revés do espelho;
Sempre há em mim estranho alarido!
Sussurros que escapam do vestido vermelho.
Busque, se inquiete, imagine o que quiser...
Sei que nunca lhe será dado
Ter o nome próprio desta mulher.
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