Segredo perdido por entre
Os corredores da lógica cotidiana,
Esta lágrima alva que traspassa
O lívido firmamento,
- Outrora desconhecido -
Abre o meu dia.
Mas não me revela
O que , nela,
Sela
À fonte de meu desassossego...
Esperarei da sombra noturna,
A resposta para esse verso:
Essa loucura de tentar manter-me sóbrio e hiante
Diante dos ecos silentes e taciturnos
Do ódio ingente, do amor latente...
Entre as gélidas e racionais
Almas pagãs,
Esperarei a faca abstrata
Que ira ferir o concreto.;
Esperarei a lágrima real
Nos olhos do caos.
©Anderson Christofoletti
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