Tese sobre o medo do que não vemos
Às vezes me pergunto se é certo temer o que não conhecemos, mas se aprofundarmos neste assunto como eu fiz, antes de escrever esta minha tese, veremos que somente temos medo do que não conhecemos de fato.
Medo, fobia, coisa que tememos muito, como a morte.
O porque que temos medo da morte, não a conhecemos e nem mesmo sabemos se ela é boa ou ruim, mas mesmo assim ignoramos o fato dela existir e ficamos como sempre, com medo.
Imaginemos se soubéssemos que após a morte as coisas melhoram muito, a vida pós-morte é mais tranqüila ou se há realmente vida pós-morte. Se soubéssemos nosso destino com certeza não o temeríamos tanto quanto a relação com a morte que temos que enfrentar de olhos fechados.
Vejamos outro exemplo que eu levantei ao estudar este assunto.
Uma maravilhosa mulher está sentada perto de nós e por timidez, ou melhor, por medo de ir até aquela mulher e perguntarmos se ela quer nossa companhia ficamos isolados e perdemos talvez a chance de conquistar a mulher dos nossos sonhos.
Medo do que não vemos, medo do que não sabemos como é, TECNOFOBIA, medo do que ainda não aprendemos, como ligar um computador, para algumas pessoas isto é um certo pavor, pois o medo de ter que dominar a tecnologia é tão grande que nem mesmo queremos tentar utilizá-la.
Seria como se fosse um bloqueio físico, mas na verdade é um bloqueio mental que nos causa insegurança e não nos dá aquela vontade que precisamos para enfrentar certa situação.
Isso sim é o medo, coragem que nos falta, não simplesmente estimo, mas medo do que é novo, do que é desconhecido, escuro.
A timidez também é uma fobia que pode ser bem correlacionada com o egoísmo, pois se observarmos o tímido é egoísta por ter medo de errar, de tentar e dar errado, medo de que falem dele, e então ela guarda tudo que sabe dentro de si e não se abrindo.
Não há nada de mal em errar, mas para encontrarmos as respostas da nossa vida, para enfrentar as nossas fobias e para sermos felizes temos que ter coragem e conhecermos as coisas como elas são e aceitá-las, pois não é vergonha ter medo e sim é muito belo ser feliz.
Leonardo Koury Martins
|
