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Erotico-->O MESMO MOTEL -- 04/12/2004 - 14:28 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O MESMO MOTEL
Diana encarou com seriedade a sua nova vida, desempenhou com prazer seu papel de mulher casada. Pierre era delicado e agressivo, ao mesmo tempo, e a juventude e a alegria de viver substituía qualquer deficiência, qualquer coisa que pudesse faltar entre eles.
Cultivaram novos amigos e mergulharam num mundo diferente, com mais responsabilidades, a pesar que os pais dos dois ajudavam e praticamente afastavam qualquer preocupação de ordem econômica, exceto quando Diana, consumidora contumaz, resolvia sair de compras e esquecer o mundo.
Alfredo desapareceu da vida da garota. Meses depois do casamento, ela recebeu uma ligação no celular, viu que era ele, mas como estava com Pierre e uns amigos, não quis atender. Depois, envolvida pela vida, esqueceu de ligar e ele não ligou mais.
Dois anos depois do casamento, deu de cara com Alfredo numa loja de roupas íntimas femininas. Os dois se olharam e começaram a rir.
___ O que você está fazendo aqui, Alfredo?
___ Comprando calcinhas – respondeu o homem.
___ Não me diga que você virou...!- perguntou a garota.
___ Bem, você sabe, a idade, essas coisas...- brincou ele.

Largaram tudo e foram tomar um café. Escolheram um cantinho discreto. Conversaram bastante e depois se despediram com um abraço e dois beijos de amigos.
Naquela noite, enquanto Pierre se esforçava para alcançar o prazer, ela gemia, separava as pernas, abraçava o marido e imaginava que estava fazendo o amor com Alfredo, seu velho e querido amante.
Pierre estava dentro dela, mexendo com toda sua energia de jovem, querendo entrar todo para dentro dela, chamando-a de “meu amor”, “meu doce”, “minha vida”. De tanto ir e vir, dentro de Diana, Pierre explodiu num gozo prolongado e barulhento, deixando a mulher decepcionada.
___ Não pude resistir, amor- desculpou-se o marido.
___ Sem estresse, Pierre, depois a gente tenta de novo – acalmou-o ela.
Na manhã seguinte acordou perturbada, excitada, com vontade de explodir num grito diferente, de puro prazer. O marido estava trabalhando, trabalhava meio horário, na empresa do pai, e ela resolvera faltar às aulas da faculdade. Tinha a disposição, então, uma manhã e um pedaço da tarde. Tomou café sem pressa, leu parte do jornal, passeou pelo apartamento, vendo tudo o que tinha para ser feito e sem vontade de fazer, ligou a televisão e comprovou que não só no horário noturno passavam programas chatos.
Cansada de não fazer nada, resolveu tomar sol na sacada. Deitou despreocupada: pelo fato de não ter outro edifício daquele lado de seu prédio, ela conseguia certa privacidade. Nua, deitada num pequeno colchão, forrado com uma toalha de banho colorida, fechou os olhos e começou a divagar. O sol, batendo de leve, mexia com sua imaginação, as mãos procuraram seus pontos mais sensíveis, os dedos foram trabalhando com perfeição e sabedoria e, num instante, ela estava pisando no umbral do prazer, alcançando o orgasmo que tinha fugido na noite anterior. Relaxou, deixou que o sopor tomasse conta do seu corpo. Adormeceu.
Quando acordou, o primeiro pensamento que bateu na sua mente trouxe-lhe a imagem de Alfredo. Decidida, pegou o celular e ligou para ele. Estava trabalhando. Ela perguntou se poderiam se encontrar ainda naquela manhã. Não dava, só depois do almoço, lá pelas duas da tarde.
___ Combinado! - falou ela, entusiasmada -. Te espero as duas e meia, no estacionamento do shopping.
___ ...?
___ Sim, no estacionamento – confirmou, respondendo a alguma pergunta de Alfredo -, não esquece que sou uma mulher casada, não posso andar por aí, dando bandeira, dando motivo para falarem.
Logo depois das duas, ela chegou ao shopping, estacionou perto da entrada pela que, ela supunha, ele entraria. Alfredo foi pontual, cinco minutos antes do horário combinado, o carro dele entrou. Diana fez sinal de luz e ele parou do lado, sorrindo. Imediatamente ela entrou no carro dele e saíram do shopping.
Alfredo, sorrindo, não perguntou nada, simplesmente dirigiu até o motel mais próximo. Ela olhou para ele e, debochada, perguntou:
___ Você não sabe que sou uma mulher casada?
___ Uma mulherzinha casada, deliciosa, gostosa e com tesão.- respondeu ele.
___ Não é bem assim – argumentou ela, enquanto ele estacionava na garagem da suite -, só queria conversar contigo, seu malandro.
___ Existe um lugar mais tranqüilo, agradável e privativo que um quarto de motel, para conversar?
Ele tinha escolhido uma boa suite, com uma pequena salinha, com sofá, poltrona e mesa de centro. Subindo as escadas, estava a cama e, saindo da sala para o lado direito davam de cara com o banheiro e a banheira de hidromassagem.
Alfredo foi até o frigobar e pegou dois energéticos. Serviu e beberam. Diana começou a falar, contou em minutos sua vida nos últimos dois anos, falou que era feliz e que, naquela manhã não sabia o que tinha dado nela. Sentiu uma vontade louca de estar com ele, conversar, abrir-se.
O homem não falou nada. Levantou-se, venceu o espaço que os separava e pegou o rosto dela com as duas mãos.
___ Minha garotinha! – murmurou -. Eu também senti saudades.
Ela não respondeu, simplesmente baixou as pálpebras e deixou que o charme do homem a envolvesse. A boca masculina fechou-se sobre a sua, a língua inquieta abriu caminho, o beijo foi intenso, prolongado, como se não precisassem respirar. Ela adorava aquele coroa!
Quase sem perceber, ela já estava sobre a cama, nua, aberta e receptiva. A boca do homem avançava sobre seu corpo excitado, percorria centímetro a centímetro sua pele, arrancando a música mais deliciosa e sublime: as notas do amor.
Alfredo avançou e seus lábios se perderam no sexo exposto, aberto de Diana.
___ Sim – gemia ela -, sim, assim...
Ele sabia o que fazer com uma mulher. Com os lábios, a língua, os dedos, o queixo e o nariz, fez ela gozar até ficar rouca e relaxada, totalmente entregue. Quando ela suplicava para ele parar, Alfredo entrou devagar e firme dentro dela. Num movimento rápido, girou junto com Diana e fez com que ela ficasse por cima. Ela estava tão mole que nem se mexeu. Ele queria prolongar ao máximo aquele momento, não queria gozar logo, por isso não se importou com a moleza da garota, começou a mexer-se ritmicamente, penetrando fundo e devagar. Ela pareceu reagir e buscou a boca do homem, ele girou novamente e ficou sobre ela, separando totalmente suas pernas, abrindo-a, expondo ao máximo sua intimidade. Começou, então, uma penetração rápida, vigorosa, pegando a garota pela cintura, apoiando-se nos joelhos, levantando o corpo dela como se fosse uma pena.
___ Goza, amor!- pedia ela – Goza, por favor!
O sexo do homem entrava cada vez com mais força, com mais rapidez, com mais violência. Ela gritava que não agüentava mais, que ia desmaiar. Alfredo apoiou os cotovelos sobre a cama, jogou parte do seu peso sobre ela, começou um novo movimento, desenhando um círculo, enquanto se afundava profundamente no sexo de Diana.
___ Goza, seu tarado! – gritava ela – Mete tudo e goza!
Ele sentiu que toda a eletricidade do mundo se concentrava no seu corpo, no seu sexo, e uma explosão maravilhosa jogou seu sêmen para dentro dela. O prazer foi intenso, ele caiu sobre ela, amassando-a com seu peso. Depois caiu para um lado e ficou olhando para o espelho no teto, achando engraçado seu corpo, algo fora de forma, contrastando com o corpo esguio, belo, sedutor, de Diana.
___ A bela e a fera – falou baixinho.
___ A garota e o urso tarado – completou ela, mexendo no peito cabeludo dele.
Pouco depois foram tomar banho. Alfredo preparou a banheira, mas na ducha começaram a se tocar e beijar e, ainda molhados voltaram para a cama. Diana, molhada e excitada, sentou sobre o sexo do homem e cavalgou magistralmente, apoiando as mãos no peito dele, mexendo com sabedoria os quadris, aproveitando ao máximo aquele falo cravado nela. Gozou de novo, caindo desmaiada, sobre o homem.
Ele deixou ela se recompor. Ela caiu para um lado e ficou de costas para ele. Alfredo encostou bem nela, seu peito cabeludo pegado nas costas femininas, sua boca mexendo na nuca perfumada, suas coxas encostadas na bunda dela, as mãos trabalhando lenta e pausadamente o corpo de Diana.
___ Nem tenta! – falou ela – Faz tempo que não dou...
___ Está na hora de recomeçar, minha garotinha – disse ele.
___ A última vez você me arrombou – queixou-se ela -, não pude dar para meu marido: doía demais, seu louco!
___ Não tem que dar para ele, mesmo! – afirmou Alfredo – É minha propriedade exclusiva. É só meu.
___ Hoje não, seu louco – falou ela, sem muita convicção.
Alfredo não prestou atenção às últimas palavras dela, estava concentrado no movimento dos seus quadris e no toque do seu sexo no meio das nádegas dela. Lentamente foi envolvendo-a naquele jogo, naquele movimento calculado e excitante. Quando já tinham brincando bastante e as coxas dela estavam babadas pelo líquido que saía do sexo masculino, Alfredo se ajeitou e penetrou o sexo úmido e quente de Diana. Ao mesmo tempo, separava com as mãos as nádegas dela, deixando escorregar, de vez em quando, um dedo para o orifício proibido. Então ele começou a tirar e pincelar com seu sexo toda aquela sensível região, voltando para o sexo que o esperava, penetrando, mexendo com todo o corpo dela e, depois, saindo novamente, pincelando, de cima para baixo, de baixo para cima.
___ Você adora esse rabinho!- exclamou ela, deixando que ele continuasse a brincadeira.
___ Sou louco por ele!- confirmou Alfredo.
A brincadeira continuo, pouco a pouco ela foi se entregando ao inevitável, sabia como tudo terminaria e estava desejando que ele continuasse adiante.
Em determinado momento ele encostou no pequeno e apertado orifício.; com um movimento suave ele introduziu um pouco. Ela gemeu, mas não tentou afastar-se, ao contrário, movimentou-se devagar para atrás, forçando um pouco mais a penetração.
___ Ele parece mais grosso!- espantou-se ela.
___ Está grosso, inchado de tesão por ti – falou ele.
___ Vai devagar, amor, não sei se agüento.
___ Agüenta, sim, minha putinha – disse Alfredo e empurrou um pouco mais.
Aquela coisa grossa e dura estava entrando devagar, ia abrindo caminho, decidida, firme, conquistadora. Doía e ardia, mas ela queria tudo dentro e abriu-se um pouco mais. Sentiu que o sexo do homem alargava tudo e avançava.
___ Entrou tudo? – perguntou, hesitando, sentindo-se dividida, rasgada.
___ Só a metade, garota – disse ele -, mais vai entrar tudo, até o talo, safada!
___ Não dá! – gritou ela – Não vou resistir.
Ele não escutou mais, forçou e foi penetrando devagar mas com firmeza.
___ Aaaaah! – gritou ela.
Alfredo parou. Apertou sem piedade os biquinhos do seio da garota, arrancando gritos e palavrões dela. Com a outra mão alcançou o sexo feminino e começou a mexer no clitóris. O clima começou a ficar mais quente, ela já não reclamava de nada, queria que ele começasse a entrar e sair, com força, com energia, levando-a ao prazer indescritível.
___ Mete tudo, amor – choramingou ela -, mete tudo, vai amor, vai, mete, mete tudo!
___ Vou meter, sua puta! – falou ele e começou a mexer, aumentando o ritmo, entrando e saindo, sentindo que ela envolvia seu sexo, apertando-o cada vez mais.
___ Tira, tira! – pedia ela e, quando ele tirava : Bota, bota, mete, come teu rabo, seu cafajeste.
___ Sente como ele entra, putinha! O corno de teu marido não sabe te comer assim!
___ Me come, amor, me enraba, me come, me rasga toda, seu puto!
Ele aumentou o ritmo, meteu com força, entrou e saiu, cravou sem piedade, arrancando gritos de dor e prazer de Diana. Depois, num instante mágico, gozou com todas suas energias, derramando-se dentro dela. Cravado nela, abraçou-a com carinho. Só então percebeu que ela estava chorando.



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