Aberração (*)
Prazer desmancha
Numa avalancha
Que impressiona.
Não segue a lei
que lhe indiquei,
Prefere a lona.
Viveu na bronca
E ainda ronca
Como cabrita.
Sem ter preparo,
Mantém o raro
Furor que agita.
Antissocial,
Quase animal,
Nem sobrevive.
Com pé nefasto,
Segue de arrasto
Pra Tel-Aviv.
Talvez assim
Vai ter o fim
Que almeja ou quer.
Engole estopa
E toma a sopa
Sem ter colher.
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(*) Brasília, DF, 29/05/2010.
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