Este artigo é um desabafo e um alerta, pois as Religiões tiram proveito (via de regra) de gente ignorante e estúpida, além de ser um convite às pessoas a serem livres-pensadores, tendo liberdade de ação e de escolha, fugindo das “algemas mentais” e regras de conduta e de moral impostas pelas Religiões.
Lembre-se: todos os homens pensantes foram (ou são) céticos ou ateístas!
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Por definição, Religião é o resultado da combinação de crenças, superstições, ritos, dogmas e idéias, que constituem, a bem da verdade, uma grande “fabulação mítica”. Historicamente, ela teve sua utilidade e glória, quando a ciência ainda não tinha um desenvolvimento suficiente para poder explicar e nortear o dia-a-dia das pessoas frente ao “desconhecido”, aos fenômenos da natureza, as doenças, aos medos e angústias. Diante desse cenário de total ignorância, estupidez e insegurança humana, eis que surge a Religião, povoando a Terra com demônios, o Inferno com homens e o Céu com “escravos”, prometendo a única entrada para o “Paraíso”, ensinando a todos (com autoridade) o que é a fé, o amor, a moral, o bem e o mau e, principalmente, como conseguir a “salvação da alma”. Tem por princípio arrebanhar “ovelhas perdidas”, para depois mantê-las aprisionadas em seus “apriscos seguros”, agraciadas com a salvação eterna e recompensa divina. Verdadeiramente, ela constitui-se num poderoso instrumento de dominação de massa, funcionando como uma espécie de “tranqüilizante”, capaz de manter o povo de “olhos fechados” ante a realidade, gerando o conformismo e o rebaixamento mental.
Sabe-se que, em todo o tempo, a principal meta foi (e é) a exploração dos fracos e oprimidos, dos iludidos e dos pobres de espírito e de intelecto, subtraindo destes a liberdade de pensamento, de ação e, principalmente, o seu dinheiro. Daí porque, a idéia do pecado e da culpabilidade, a fim de criar uma raça de escravos e de castrados de reflexão. Assim, a Religião constitui-se num verdadeiro parasita do homem crente, sugando e envenenando-o sem parar, seduzindo-o com falsas e vãs promessas.
Para guiar e disciplinar o homem, criaram o livro mais contraditório, sangrento, miserável, aterrorizador e condenador que já foi escrito: a BÍBLIA. A bíblia é tida como verdade suprema, incontestável e infalível, mas é fato que ela é um produto da mente clerical, o que por si só põe em dúvida sua veracidade, além de que ela não pode ser provada cientificamente e nem historicamente, de modo que ela não passa de um lindo romance, cujo protagonista é Jesus Cristo.
Nos momentos em que a vida tonar-se mais difícil e ameaçada, o apelo religioso se revela mais forte, pois a maioria das pessoas está em busca de um sentido para sua existência, querendo respostas prontas e milagrosas. Diante disso, a Religião oferece consolo, segurança, otimismo, coragem, conformação e esperança desejados. Ela seduz as pessoas com respostas para tudo. Apresenta versículos bíblicos selecionados e impactantes, frases bonitas e de efeito, que se alojam perfeitamente no vazio existencial de cada um destes.
Mas o mais paradoxal é que o mundo está precisamente como DEUS QUER! Aliás, Deus não é onipotente, onisciente e onibondoso? Deus, ainda que indiretamente, criou o mau, porque Ele não é o criador de tudo? Então, por que existe o mau na criação de um ser “todo bondade”? Esse é o paradoxo de Deus. Se Deus não sabe que existe o mau, Ele não é onisciente. Se Ele sabe que existe, mas não pode evitá-lo, Ele não é onipotente. E se Ele sabe que existe, pode evitá-lo, mas não o faz, Ele não é onibondoso.
A Religião age sordidamente, assim:
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61680; A primeira coisa que os religiosos fazem é se mostrarem solícitos, atenciosos e entusiásticos, para ganharem a confiança e quebrarem as defesas do futuro crente. Só assim poderão “operar” com maior facilidade;
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61680; Depois, eles cultivam os medos, superstições e angústias de cada um, deprimem as pessoas com desgraças e negativismo, querem provar que Deus é bom, mas que deve-se temê-lo, que só resta a conversão, para alcançar a sonhada “salvação”, até que o indivíduo se convença de que eles têm razão e ele é quem está no “caminho errado e sem volta”;
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61680; Agora que já foi introjetado o medo é mais fácil provar ao “fraco de fé” que o mundo em que vive é maligno, que existem “pecadores e não-pecadores”, que ele deve fazer parte do novo mundo, enquanto há tempo. Isso é possível, porque quando estamos em estado de tensão, nossas mentes entram em sintonia alfa, tornando-nos mais sugestionáveis que realmente somos;
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61680; Finalmente, conseguirão apagar a consciência crítica e controlar a mente, gerando no sujeito culpa, excitação e esperança por recompensa divina, aumentando, assim, seu potencial de conversão.
Tudo premeditado e com o único propósito de conseguir mais um convertido e consumista religioso. Outra verdade: toda Religião é dogmática, exclusivista, preconceituosa, intolerante, pessimista e condicionadora. Não existem meios-termos, não se admitem alternativas, ela exige do crente pureza e reforma de pensamento, dicotimizando e polarizando tudo em “bem e mal”, em “nós e eles”, em “profano e sagrado”, em “mundo velho e mundo novo”.
Graças à Religião estamos 1.000 ANOS atrasados cientificamente, pois ela se opôs (e se opõe até hoje) à ciência, esperando resolução milagrosa dos problemas. Se não fosse pela Religião, o homem teria chegado à Lua há séculos atrás! A Santa Inquisição do Catolicismo foi a pior hecatombe que já ocorreu na face da Terra com a humanidade. Todos os pensadores, cientistas, filósofos, artistas etc., que possuíam idéias contrárias as da Igreja tinham que ficar calados ou eram mortos na fogueira. Imagine quantas pessoas morreram (e morrem até hoje) em nome de Deus. Milhões! Deste modo, não existe maior atraso cultural e econômico que a Religião. Ela atravanca o avanço da ciência, consome tempo, dinheiro e desvia as mentes criativas das massas para caminhos não-científicos e irracionais, provocando a apatia, a inércia e ignorância dos povos, uma vez que se aprende a não questionar as supostas “verdades”, encorajando o não-pensar e a não-reflexão. O único pensar que a Religião admite é o uniforme e massificado, a fim de que submetam-se à vontade dela. E sabemos que pensar e questionar significa EVOLUIR. A Religião faz exatamente o oposto: tira das pessoas a necessidade de refletir, ou seja, de evoluir. As pessoas precisam estar ocupadas com atividades mais produtivas e geradoras de ação positiva. Afinal, duas mãos trabalhando fazem muito mais que milhares juntas em prece.
Freud já dizia: religião é ilusão! Trata-se de uma neurose obsessiva coletiva, permeada de ilusões e pensamentos mágicos e alucinatórios, aliados a um repúdio da realidade. É uma repressão e sublimação das pulsões de morte e dos desejos sexuais e incestuosos existentes em todos nós, o que gera angústia de castração. Além disso, Religião é uma fuga, que possibilita, de maneira rápida e fácil, a felicidade e conforto para os menos afortunados, esquecendo-se dos seus sofrimentos. O homem religioso é um ser fraco, vulnerável, manipulável, inseguro e dependente de uma ordem exterior a ele, esforçando-se para permanecer o máximo do tempo possível num universo sagrado e simbólico, ao contrário do homem não-religioso, que vive, “desprotegido”, num mundo “maculado”.
É bem verdade que a indústria religiosa é um dos negócios mais lucrativos de todos os tempos, pois Religião é comércio! A violência atual facilita o consumismo religioso, que oferece curas milagrosas para os problemas, certezas num mundo incerto, para pessoas que necessitam ouvir e serem direcionadas. Mas é bom para as classes dominantes que o povo seja “refém de Deus”, tema a Deus e aceite passivamente as agruras que lhes são impostas em vida, postergando a justiça para o “além-vida”, vingando-se apenas em pensamento.
Cada vez mais fico convencido que a distância entre a Igreja e a Ciência é tão grande quanto a da Terra em relação ao Sol. E nada que seja contra a ciência (entenda-se ciência como avanço da tecnologia, das idéias, conceitos e ideologias) pode ser bom.
É por isso que RELIGIÃO É VENENO !!!
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As orações são doenças da vontade e as crenças são doenças do intelecto.
Ralph Waldo Emerson (1803-1882) - Escritor americano
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Dr. San
28 anos, brasileiro, paulistano
Graduando em Psicologia
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