As rotativas não param, como se dizia no tempo de dantes no quartel de Abrantes, quando, por dá cá aquela palha (sossega, leão!) se ria à sorrelfa e à socapa, ou, o que é pior ainda, se dava às de Vila Diogo. Com vocês, mais uma edição do meu, do teu, do nosso U-zine, uma iniciativa editorial que vem merecendo a atenção de milhares e milhares de leitores de um site tão democrático como é o nosso "usina de letras".
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1
O iracundo poderia ser cômico, não fosse tão desenformado [isso mesmo, sem definição formal], tão desinformado, tão mal escrito, tão joio no meio do trigo.
[Depois de ver tanto ódio carantonho sendo exarado e exalado por todos os póros do site.]
2
Esse ME+IR+ELLES, aí abaixo, nada fica a dever a um dos poemas mais lidos do site: "Bra$yl", poema que já encontrei alhures atribuído a um outro eu-lírico que não o de Gustavo Dourado. Pseudônimo?
[É bom constatar que também o poema visu vem sendo cultivado com muito jeito entre nós. Esse poema "Bra$yl" saiu mesmo numa publicação de alunos da faculdade de ciências e letras, campus de Araraquara. Seria mais do que justo que fossem tomadas as devidas providências. Ainda que a publicação tenha passado em brancas nuvens, como tudo um dia tem de passar. Mas só daqui a um mês mais ou menos, já que, por incresça que parível, estamos em gozo (ai!) de férias coletivas até 17/01/2003.]
3
Ficção: o cara encana que faz parte da Santíssima Trindade, por exemplo. Ou [bem mais plausível, verossímil, comum, pois nem saber ler/escrever é preciso] acha que é autor literário, apesar dos nossos tantos pesares.
[Já estão me enfiando naquelas latas de doce quatro-sabores, tá ligado?, cuja base, todo mundo sabe, é chuchu, ficando difícil discernir o que que é o quê.]
4
Se quiserem ficar às voltas apenas com as tantas agruras desta vida, não leiam "Mais sujeira", a nova e imperdível crônica do RENATO ROSSI, nosso cronista maior.
[O Renato Rossi sempre reaparece em grande estilo, para nos lembrar que nem tudo é assim tão sério ou dramático, apesar de tragicamente cômico.]
5
Gus Patere vai mais fundo nessa "coisa" de que só é possível filosofar em alemão. Cf. "A religião alemã". Nós e a "realidade brasileira"! O populismo barato festeja a retórica bom-bril (1001 utilidades mesmo).
[Fico mesmo triste e "phulo" com o obscurantismo defendido por alguns cérebros nervosos à nossa volta. Gente, estamos no século XXI ou não estamos?]
6
Não é de hoje que os nossos olhos usineiros vêm sendo fustigados por tremendas, formidáveis, inenarráveis tempestades de areia. Péssimo para quem quer enxergar um palmo que seja adiante do nariz. Xô!
[Para pontuar o momento em que alguém incitava um colega a lançar poeira nos nossos olhos, como se já não bastasse tudo o mais que lançam no ventilador o tempo todo. Onde já se viu?]
7
Que gracinha essas frases aí abaixo, quicando de um lado e de outro? A coreografia sugere um bate-cabeça ou um beco-sem-saída, tanto faz. Mui ilustrativa!
[Devo admiti-lo: é despeito, pura inveja mesmo de minha humilde parte, por não saber lidar com as modernas tecnologias que infestam o site.]
8
Mas que aflição é essa, meu dileto Arthur Accioly Pereira? Tempo ao tempo. Devagar a gente vai lendo. Ou não vai lendo, sei lá.
[Tem aquela música do Chico: "Devagar é que não se vai longe". Mas compreendo a angústia e a aflição do dileto colega, num momento em que, produção desenfreada, site altamente congestionado, talentos à flor da pele, a visibilidade vem sendo disputada até mediante pagamento em dinheiro.]
9
Cesário Alencarino, em frases , anuncia: "Uma vida cheia de sexo não é uma vida cheia de amor", levando-nos a concluir que uma vida cheia de sexo não passa de uma vida cheia de sexo. E que uma vida cheia de amor... Tilt!
[A gente tenta, mas nem sempre consegue acompanhar certos raciocínios por demais agudos e penetrantes (ui!).]
10
Ô Arthur Accioly Pereira, tu é um pândego, mano. Tô ligado! Fiquei teu fã. Volte mesmo. Valeu, homem de Deus!
[Esse Arthur Accioly Pereira me surpreende com seu riso largo em meio a tanto ódio carantonho. Peraí, já li isso em algum lugar hoje...]
11
Com mil jingobéis, sem anúncio, nem itálicos, nem negritos, nem frase de cooper feito ou tipo bate-cabeça nem nada, o meu texto "O Natal está sempre chegando" volta a ser visitado. Valeu, Santa! Santa Claus, claro!
[Ainda hoje o Macaco Simão nos alertava para alguns fatos inegáveis: Papai Noel anda cheio de pompons e arminho, vive rodeado de veadinhos, e, como todo mundo sabe, em inglês não passa de uma "Santa". Vou publicar uma edição comemorativa desse meu modesto textículo. Uma edição revista e melhorada, tá? Me aguardem.]
12
Não sei inserir link, mas a pergunta é insistente, instigante e urgentíssima: Você sabe o que é palíndromo? Então dirija-se ao "melhor lugar do site".
[Sei lá, começo a achar que esse texto é mesmo seminal, basilar, sei lá. Tamanha insistência!]
13
Bicha PSI? EX-GUERRILHEIRA? Gente, eu até que ri bastante, mas isso são maneiras de tratar um colega usineiro? Vamos e venhamos. Uau, afinal é Natal! Jingobelizemo-nos todos! Paz na terra etc.
[Às vezes, me pego humano, entre harpas e banjos, demasiadamente humano. Os anjinhos nus, as nuvenzinhas que passam, os carneirinhos béééé, o ouro, o incenso, a mirra, ai!]
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Não foi premeditado esse breque no número 13. Pura conhecidência, como diz a Bucicleide, amiga da Barbara Gancia, aquela boquirrota da Folha! O leitor não perde por esperar o muito riso e o muito pouco ciso do meu, do teu, do nosso próximo U-zine. Vou aproveitar as férias fazendo um cursinho pra aprender a fazer link, se não, sem chance, não vai dar pra continuar no páreo, digo, no ranking. Ou continuo sem dar mesmo, sei lá. Tchüsschen!
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