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Artigos-->HOMEQUATO AA TORNAGEM -- 22/12/2002 - 20:35 (Wilson Coêlho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Só os que acreditam no céu vão para o inferno e o ou é o rest. O bilhete caiu no parapeito duma janela abertiacaso, causal mente. Aqui não é a última estação + é a sua vez de descer nesse findemundo. Tor Quat Odin. Divinitrindad. Torquato Neto não tinha avô e o lobo mau comeu a vovozinha nos atosfera voando alto no barato do “Vapor Barato” – nem por L nem S e nem D – , mas também pela “Última Hora” do moto-perpétuo agora sempricontínuo. Um torto que não deixou de ser anjo que não deixou de ser torto que não deixou de ser. Geralmente geléia geradora geral. General. O poeta vidente evidentemente rimbaudeou suas confissões em temporada no inferno agreste dos trópicos sanatórios outropicalhos. A paupéria dos últimos dias de Abissínia recolheu o náufrago nos frangalhos do “barco ébrio” para continuaviagem pintando e bordando a bordo da transbordada “Navilouca”. Pois é. Poiésis. Uma placa diante do abismo indicava = “Pra frente Brasil” e – entre o “tupi or not tupi” – o feto de fato no fato se consumou e, depois, consumiu. Goooool!

Passaram passarinhos passarão golpes e vozes de prisão, mas no ventre o tutano-geléia em geral não haverá de pas-sar. (Alô copidesque não se preocupe que a separação da vírgula é proposital, mas não quero dizer que toda separação...) Cadê o poeta que tavestava aki?! Os ratos comeram. A pó & zia ficou. No odor do butano. Ou cheira e morre. Ou não cheira y tá morto tambéin-béin-béin. “Alô, alô idiotas!” – quem tem nariz levante as patas sem berrar no matadouro porque o dia D nasceu para todos os dias de... Torquato Neto fez o mais difícil: transformou o vinho em água quando se fartou do vinho. Vaiakovski, Man-Gogh, Ribomt, Lautrèamaud, Artoe, Paud, Nerquato & tb Torval & tantos poucos outros que desfilam na galeria da galera deserdada, onde somente transitam os que se comprometem metidos no descompromisso com a fórmula oficial e oficiosa do com-porta-mento bobovinamente... sociossocial. Penso, logo, penso que existo. Esquisito. Melhor é escrever com todo o corpo, menos com as mãos, mais com o tele-encéfalo altamente desenvolvido que com o polegar opositor, c’est a dire, menos com as mãos, mas com todo o corpo, mesmo que a última estrofe ou verso in-verso seja tentativa de ebulição da escrivatura dos assassinecrófilos de suicidados. Pela sociedade.

Morrer é tão difícil quanto criar cumprindo a voz do anjo de “desafinar o coro dos contentes”... Fácil mesmo seria viver sorrindo entre os dentes da hipocrisia na crise histeripócrita dos de-contentes... não confundir com o G-10. Brindar com Thanatos é se aguafogar na poesia arte-vida e atrevida de correntezas & existem versos que só se pode escrever com a tinta da própria vida. Cada poro tem uma letra gritando. Quem tem ouvidos para ouvir que ouça. O resto é o resto que restou no óbvio da ululância fácil dos que agradecem a deus pelo sexo comportado e encomendado da certidão avaliada pelo padre ou pelo juiz ou por ambos ou pela família ou pela vizinhança ou pelos sócios do clube da pqp. Nem só de pau vive o poeta. Nem só de vida vive a morte. Ave El –Buñu! No mais, o escarcéu que dantes Dante.

Mas nem todas as cinzas são cinzentas e Torquato não foi para Pasárgada. Não carregava bandeira da monarquia. Preferiu a plebe, sem plebiscito, considerando outra dieta de mayoranarquismo. Ah! AH! aH! A vida seria séria? Seriamente, seria a mente uma ment-ira? A alegria do monstro é a monstrenga da monstruosa monstra monstruada e etchétero. Os entendidos que si desentendam para si entenderem em si si si. Milhares, bilhares y si-nucas, não nunca. Nem sempre. Sem pré com pró mas sempre em prol. Suicídio? Mas eu matei muitas bolas, bolas! E Artaud citou um porra-loca dadá afirmando que em caso de suicídio o cara que mata não é o mesmo que morre.

Parágrafo! Boda-se, mas o certo é que bodas e bodes estão a caminho do – alô! – holocáustico caos em verbos e carnes de holocausto. Coisa fel down das coisas do feudalism até que crISTO virá para nos salgar. Vostô? Não, elE já veio e já se foi pra nos perder um vira-latas tem medo de pedras dois vira-latas têm medo de pedras mas fingem não ter três vira-latas não têm medo de pedras e pernas pra que te quiero para o suserano... Texto tecsto texto atestando a testa de Tor pelos poderes do mar para domar télo tê-lo em trovão.

Num certo dia da noite N “aqui é o fim do mundo, ou lá” – olá! Pró-fecia ou mal-dição? Fenecia de má dicção, mas no labirinto tem cinema experimento & tal, coluna de jornal, poesia e sanatório, cajuína e afinal “Geléia Geral”. O fio de Ariadne? Foi cortado très rente ao cordão umbilical dans les “umbilics de limbes”. Não havia onde se perder justamente porque as pessoas perdidas são perdidas por não terem consciência do onde apesar de as pessoas perdidas serem as mais procuradas principalmente quando o lugar negação do onde é o aqui e o agora. E agora? O lugar é aqui. O lugar é aqui. O lugar é aqui mesmo. A estratégia da lembrança pela repetição e pela veia das dúvidas pra nenhum maluckács botar defeito.

No último bilhete o último pretexto publicado aqui e ali mas mais muito mais vale a criação mais muito mais que a morte mais muito mais do que o que há de mais no suicídio. A morte dura apenas um milésimo de segundo. Happy da mente, a morte é rapidamente rápida. O que demora mesmo é o seu percurso, ou seja, a vida inteira.

Torquato Neto percebeu e gritou: – “Pra mim chega!” e, é claro, abriu o gás.

A FINS

Wilson Coelho é dramaturgo, escritor e professor de filosofia na UFES.

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