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cronicas-->cronicas da Minha Aldeia VI - 1 - Bat Masterson -- 05/01/2006 - 07:37 (pedro marcilio da silva leite) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Bat Masterson

No velho oeste ele nasceu e entre bravos se criou. O nome dele era Bat Masterson e todos nós andávamos com uma bengala a tiracolo. Era impossível,naquele final dos anos
50, não encontrar com um menino e sua bengala, fazendo piruetas pelas ruas da Aldeia. Havia até uma bengala padrão que os camelós vendiam. Naqueles tempos, eles não vendiam produtos contrabandeados do país vizinho chamado Paraguai, como se noticia nos jornais de hoje. As bengalas eram feitas de madeira coberta com plásticos traçadas en-viesadamente e em duas cores. Algumas delas na ponta tinham cartuchos de balas de revólver.
Outra característica importante era o chapéu e o jeito almofadinha de ser do nosso herói. Se bem que, como delega do de Dodge City, isso não o desmerecia na terra de homens rudes. Exímio jogador, dava as cartas nos "saloons" do velho oeste americano. A popularidade de Bat era tão gran de nas aldeias do Brasil que, em 1961, foi recebido pelo Pre Presidente da República, João Goulart, quando em visita a nossa terra. Na televisão Tupi, no início dos anos 60, fazia muito sucesso com os filmes patrocinados pelo sabonete Cinta Azul.
Não adiantava muito tentar convencer os meninos que ele usava a inteligência, a esperteza e, muito mais, a sua
destreza com a bengala do que a força bruta para botar os facínoras na cadeia. De vez em quando,uns meninos mais radicais em suas posições de heróis e bandidos "western" americanos, saíam às bengaladas. Durante esses tempos, a censura brasileira perse guia muito nosso herói por considerar que a sua famosa bengala parecia um símbolo fálico.
Bons tempos foram aqueles que os meninos brincavam tão somente com suas bengalas e, nas cinturas, os pentes Flamengo para ajeitar os topetes que o vento desmanchava.
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