Querido Ronald
De Crepúsculo e Saudade entendo muito.
Desde que li, aos doze anos, "Le Petit Prince", o pôr-do-sol passou a ter uma magia única.
Não deixei mais que passasse despercebido e me apaixonei pelo "Céu" que, mesmo em dias chuvosos, deixava sempre entrever um fiasco de sol...
Ah! Que dias maravilhosos passávamos na praia de Arembepe, o arrebol por entre aquelas palmeiras, tortas pelo encurvamento natural do próprio peso...
E o horizonte límpido, no encontro do Céu com o Mar tendo de intermédio um barquinho bamboleante?
Ainda dizem, caro Ronald, que o paraíso é distante.
Abraços!
Milazul |