A PRACINHA
A praça chora
seu longe passado.
Muito além do ontem,
quando tudo era mato.
A praça chora
seu cruel presente.
Muito além do agora,
quando do que resta
se fizer nada.
De concreto,
o arranha-céu
do Instituto de Florestas,
em frente à pracinha.
Mario Aléxis
20/03/1980
|