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Erotico-->AS SOMBRAS DO ENTARDECER -- 08/01/2005 - 14:31 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
AS SOMBRAS DO ENTARDECER

Alfredo entrou pela ruazinha de chão batido, procurando o lugar mais discreto nas sombras do entardecer. Poucas casas baixas, vegetação fechada, árvores baixas propiciando o crescimento das sombras naquela hora do dia.
Patty estava silenciosa. Alfredo tinha ligado naquela manhã. Ela já não gostava tanto dele. Diana e Pierre estavam preenchendo a vida amorosa e sexual dela. Mas o homem tinha um certo carisma, algo na pele dele ou no cheiro, que mexia com ela. Sabia beijar e mexer com o seu corpo, descobria em cada curva, em cada entrada, em cada canto, uma maneira de provocar sua sensualidade e levá-la à loucura.
___ Você está muito pensativa, Patty – comentou Alfredo, depois de estacionar o carro num lugar deserto e umbroso, protegido de qualquer olhar indiscreto ou curioso.
___ Acontece que as coisas mudaram – falou a garota, respondendo a uma pergunta não formulada - . Estou me dando muito bem com Diana e Pierre.
___ A última vez que falamos, você comentou que a coisa não estava boa.
___ Pois é, as coisas mudaram. Eu adoro aqueles malucos. Acredito que estamos vivendo num mar de felicidade.
O homem não falou nada. Pegou uma caixinha de suco, de uma sacola plástica, e ofereceu para ela.
___ Você é um homem prevenido – brincou a garota.
Beberam o suco em silêncio. Alfredo queria mesmo era levar a garota para um motel e gozar daquele corpo maravilhoso. Mas ela não queria, estava na defensiva.
Ele começou a acariciar o rosto da garota, que lhe brindava um olhar indecifrável, um olhar que ele não conhecia. Foi passando a mão no rosto feminino, mexendo com o cabelo, com a orelha, acariciando a nuca, mexendo nos ombros. Pouco a pouco ela começou a entrar naquele clima carinhoso. Ele avançava devagar, não queria que ela cortasse seus gestos de carinho.
___ Você é um homem muito doce – afirmou Patty -. Adoro o jeito como você me toca, como mexe comigo.
Ele permaneceu calado, o olhar fixo nos olhos dela, pensando insistentemente em que iria beijar aquela boca carnuda, deliciosa. Já estava trabalhando o rosto da garota com as duas mãos, prolongando as caricias, tocando de leve os lábios, o pescoço, apoiando levemente um dos antebraços num seio dela.
Patty deixou-se envolver por aquela névoa de ternura que emanava do homem. Quase sem querer entreabriu a boca e buscou os lábios de Alfredo. Ele foi delicado e firme, imprimindo no beijo toda sua sabedoria de homem experimentado e sábio. As mãos dele já invadiam a área coberta pela minissaia de Patty, chegando rapidamente à parte mais quente, úmida e sensível da garota. Dois dedos, mergulhando sob a calcinha, aproximaram-se do sexo feminino e alcançaram a chave da felicidade. Ela começava a abrir-se para que o desejo do homem afundasse no seu corpo e explodisse meteoros de prazer.
Sem separar seus lábios da boca da garota, trabalhando bem com a língua, apertando um pouco os seios dela, Alfredo iniciou um delicado e preciso dedilhar no sexo juvenil.
Patty mexeu no banco do carro e deitou-o um pouco, melhorando a posição de seu corpo, separando um pouco as pernas para facilitar o trabalho de Alfredo. Os dedos do homem aumentaram a pressão num dos seios, apertando sem piedade o biquinho e arrancando suspiros e gemidos prolongados da boca rubi.
___ Goza nos meus dedos – sugeriu Alfredo, falando baixinho no ouvido dela.
Ela não respondeu, mas começou a mexer os quadris procurando o melhor contato, buscando o aumento do prazer.
___ Goza, pequenina – incitava Alfredo.
Patty gemia cada vez mais alto, sentindo os dedos grossos do homem, que trabalhavam sem descanso no seu sexo. Sentiu que orgasmo nascia no lugar mais longínquo do seu ser e explodia grandiosidade bem no centro do seu clitóris, espalhando energia e satisfação pelo corpo todo. Ela amoleceu lentamente, desfrutando do momento.
Alfredo não parou: num instante liberou-a da blusa e do soutien, levantou a minissaia, puxou a calcinha, mexeu no seu banco e deu um jeito de alcançar com a boca o sexo da garota. Ela quase pulou quando sentiu a boca, os lábios que chegavam para prolongar o orgasmo. Alfredo foi meticuloso: beijou, mordeu, lambeu, pressionou, usando toda sua técnica, levando a garota à beira da insanidade. Ela gritou como louca quando o orgasmo viajou novamente pelas sua células. Por alguns minutos ela perdeu a noção do tempo.
Quando retornou à realidade encontrou o olhar divertido de Alfredo. Não resistiu e beijou-o com volúpia. Depois desceu com a boca, abrindo a camisa do homem, soltando a cinta, baixando o zíper, liberando o sexo dele da cueca apertada e engolindo, sem nojo nem medo, todo aquele membro: grosso e sulcado por veias inchadas e impressionantes. Beijou e chupou durante muitos minutos. Então, pediu para ele passar para o banco do carona, deitou-o, abriu mais um pouco as calças, levantou sua minissaia e sentou encima do membro, de uma só vez, emitindo um grito apagado, oco. Parou para respirar e sorriu. Seus pêlos encostavam nos dele.
___ Ele é muito grosso!- exclamou antes de começar a mexer o corpo, deixando entrar e sair aquele instrumento do seu prazer. Rapidamente passou dos movimentos lentos e cadenciados, para uma espetacular cavalgada, enérgica e rápida.
Alfredo percebeu que ela já estava no umbral de outro orgasmo. Segurou-a firme pela cintura, empurrando-a para baixo, e começou a movimentar-se com força para cima, penetrando-a totalmente.
Gozaram quase ao mesmo tempo.
A noite já tinha tomado conta da realidade. Os vidros embaçados do carro denunciavam a deliciosa luta sexual que tinha acontecido ali.
Carlos Higgie
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