LISBOA
--- Walter Medeiros
As margens do Tejo
Respingam no peito
À brisa do jardim,
Enquanto o sol se vai.
A lua da minha noite
Leva-me para as ladeiras
De tanto amor e saudade,
Para ouvir o som do Fado.
No ar, as guitarras singram
Os corações emocionados,
Qual caravelas pelo alto mar
De tantos sonhos passados.
Lágrimas derramadas
Passam pelo rosto,
Emocionado pela voz
Da história de Lisboa. |