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Poesias-->Ruídos e Fluídos -- 08/09/2010 - 11:54 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ruídos e fluídos



Ruído das máquinas, dos motores.

Odor do óleo a queimar para a máquina

Trabalhar.



Hora Bendita a chegar

Era preciso festejar o novo ar.

Os sentidos festejavam, se embriagavam.



A modernidade espalhava outra verdade.

Os poetas exacerbados compunham poemas

Que soavam brados.



E festejavam as alterações, sabiam-nas

Aberrações também, mas era tão bom ,

Fazia-lhes tão bem.



Sentar-se á mesa a escrever o que viam e o que

Queriam ver.

Deixar para trás a antiguidade.



Deixavam-se ir nas asas do porvir,

Mesmo já sabendo, antevendo um mundo

Poluído, devastado.



E brindavam ao ruído a machucar o ouvido.

Ao ar poluído. Ao buraco negro que se iria

formar diante de tanta poluição a jorrar.



E continuavam a brindar ao homem que depôs

o terno escuro, sombrio, deixou as cores do estio.

vestiu-se com cores de outra hora.



Abraçou novos sabores, e amores.

E continuou a estourar garrafas de champanhe

Para comemorar a era da velocidade, a vida na cidade.



Eram poetas, escritores, doutores de todas as áreas

do saber a comemorar, a brindar ao meio ambiente

e a tudo mais que iriam degradar.





Os “ ismos “ se sucediam até chegar ao Concretismo

Quando o homem queria ser o ruído que andava a fazer.

A humanidade, não tardaria, deixaria para trás esta euforia.



Chega o Contemporâneo, um toque de recolher.

Hora de pensar o que o homem andou a fazer

Enquanto trocava o ser pelo ter.



Lita Moniz



























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