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Artigos-->U-zine (9) -- 28/12/2002 - 03:38 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Para leitores e não-leitores da série "U-zine", mais uma coleção de bobagens pra mais de metro. Alerto que decidi correr todos os riscos, soltar a franga, não ter papas na língua, o que também é uma declaração de amor pelo belo caos usineiro, pela saudável bagunça da nossa selvagem convivência no quadro de atritos . Mas, e o conteúdo? Sei lá, o importante é não perder a forma, nem o humor e nem a piada, nem os amigos e nem os inimigos do peito. No Lula no cry, I love Randap and I read you all. Uau!





_______________________________







1

"Ai que saudades de uma cagadinha / Na minha literária panelinha!", versos de Sebunes Nastião, digo, Sebastião Nunes, para se ler com sotaque lusitano. Depois publico inteiro. Neguin vai cascá o bico!



[Ante a injustiça da acusação de estar formando uma "panelinha". Não, não sou paneleiro! (hehehehe)]







2

Até tu, Dri?



[Esse Rodrigão é um pândego. Tem-me arrancado boas risadas. Mas, "Dri"? Sim, pois "Rô" seria demasiado, e "Gão" sugere rimas por demais raras.]







3

Como perpetrar um poema sem motivo, tema ou título? Lá vem a santa Claus, atrasada, descendo pela chaminé já ao cair da tarde. No saco, a mãe de todos os suspiros poéticos usineiros: SOLIDOIS. Presentaço, hem? Mãos à obra. Tende talento.



[Engraçado, foi uma coisa que veio de dentro, e já veio assim toda usineira, se é que me entendem: um poema chamado SOLIDOIS. Sei de muita gente se roendo de inveja por não ter chegado antes a um título assim tão usineiramente sensível.]







4

Puxa, colorir as minhas letras?! Que idéia do caramba, meu! Eu que sempre sonhei um dia pintar com palavras! Pois esse dia chegou, e é Natal! Uau, um som de carrilhões? Com mil pincéis, por quem os sinos dobram?



[As pessoas só vêem, no que escrevo, a maldade da raça. Mas não, "Por quem os sinos dobram?" foi o primeiro filme adulto que vi. Tinha 6 anos de idade. Me apaixonei por Ingrid Bergman. De Gary Cooper guardei fria e calculada distância, aquelas bombachas esquisitas! Foi na matinê do Cine Caracanti, em Sorocaba, eu e meus irmãos e meus primos, num dia de Natal.]







5

Elpídio radicaliza em "No nonnnnnnnnnnnnonnte". Luiz Alberto Machado traz um título que é um zumbido: "O lobiZomem ZonZo". "Pobreguiça" não dá, é só constrangimento. E zonzo fico eu, com tanta letrinha passando na volada.



[Mais correto, porém talvez menos poético: “O lobisomem zonzo”. Uma criação vocabular, e Dona Milene sabe disso, não pode carecer de legendas. "Pobreguiça" tanto tem de preguiça como de lingüiça, não acham? Por isso mesmo, o texto se desdobra em explicitações, temendo que o leitor não seja suficientemente inteligente para captar uma genialidade ali apenas pressentida.]







6

Li isto em algum lugar: No poder, periga Lula henricar.



[Ô, mané, é claro que essa é uma piada de gosto pra lá de duvidoso. Mas gostei. Fazer o quê?]







7

Nada, nada, 16 pontos de inserção de textos nas páginas de entrada foram seriamente atingidos. Por enquanto. Tive sorte, por algum motivo o furacão BRUNO CALIL FONSECA poupou redação e peças de teatro .



[Alguns leitores afoitos foram logo chutando o pau do mastro. Naufrágio geral. Tomara que o BRUNO CALIL FONSECA tenha percebido que eu só tratei de promovê-lo eficazmente, usando de uma forma um tanto quanto enviesada.]







8

Urge pausa estratégica em tuas maquinações obtusas, Dom Almirón! Te livrariam do joelho no milho, com 1500 textos só de quem te trata por "dileto"! E mais essa: 16 lufadas de vento vigoroso e vivificante! À leitura!



[Ainda BRUNO CALIL FONSECA em promoção. Leiam BRUNO CALIL FONSECA, vocês, que também se querem leitores. É isso mesmo que escrevi: "lufadas de vento vigoroso e vivificante". Não perdem por conferir.]







9

Dom Almeirão afirma: "não fui irônico.O cara dos 1509 não entendeu.possivelmente não goste de seus textos." Se bem entendi, pode ser que goste? Pô, o cara vai ter que correr atrás do maior preju: digitação, gramática, enfim, um ciclo básico de formação.



[Às vezes, fico pensando que certos autores só fazem conceber auto-ironias avassaladoras. Seja na escolha do pseudônimo, seja nos maus-tratos aplicados ao idioma, seja na quantidade de tomates e jacas pisados. Mas haja olhos benevolentos para garanti-los inteligentes e sutis dessa maneira!]







10

Tem razão Dom Almeirão (um nadica de nada e me saio com "dileto Saul"), 1509 textos (valeu a pachorra de ter ido conferir, cara!) são uma temeridade, a "maçaroca indevassável", como outrora formulei alhures.



[Em outras palavras, eu também me enxergo, tá?!]







11

Hoje, + maduro e - afoito, + comedido e - egocêntrico, o ZPA publica o bastante para ficar entre os 50 mais lidos e não expor seus detratores ao constrangimento de buscá-lo às tontas na atual confusão rankeira.



[Como não tinha pensado nisso antes? Falar de mim mesmo como "o ZPA" é chique no úrrrtimo, tratar-me a mim mesmo como uma terceira pessoa. Pois o Pelé, que é um mero rei do futebol, não entra numas? Só que também mordi a língua, pois logo em seguida já tinham voltado atrás, desfazendo a confusão rankeira.]







12

Em discursos , BRUNO CALIL FONSECA insere uma fala do Papa no Parlamento Italiano e outra de Yitzhak Rabin (comício pró-paz e contra a violência em Tel Aviv, 4/11/95). Tradução de quem?



[Eu mesmo tenho publicado textos alheios, mas somente quando por mim traduzidos, ou como citações. Em todo caso, são dois excelentes discursos. Boas traduções.]







13

Milene, bobagem, você não precisa ler nada, apenas existir. Não houve maldade naquele "manteiga derretida", só o carinho de sempre. Fosse um alemão, o ZPA diria: "Wie schön, dass es dich gibt!"



[Com a voz embargada, eu me pergunto: Terei ido longe demais? Sobre este "U-zine", você diz "Haja!" Sobre esse teu recado, indevidamente chamado de artigo , eu te chamaria às falas, para que saísse desse prolongado marasmo improdutivo. Tiraria então o "h", para gritar bem alto: "Aja!"]







14

De BRUNO CALIL FONSECA, tanto há viço em "Hoje, eu vou dormir cedo" e "Quando eu for palavra", como promessas em "Do gelo para a água: uma diferença muito sutil". Se meus, e sinto que não sejam, me poria a reescrevê-los muitas e muitas vezes.



[A título de exercício, como que firmando a minha própria leitura, reescrevi, por exemplo, "Do gelo para a água: uma diferença muito sutil". É um hábito que tenho, com o qual aprendo uma barbaridade. Foram quase duas horas queimando neurônios. Não deixa de ser uma declaração de amor. A esse e a todos os textos.]







15

Entrevistador: Em seus textos, há uma visível preocupação com a temática gay. Perdão, o cacófato no caso é incontornável, não é mesmo? (risos)

Entrevistado: (risos) É verdade. Alguns críticos dizem que eu confundo liberdade com libertinagem, que eu prego a libertação dos costumes, sei lá, que eu seria um homossexualista assumitivo, seja lá o que isso queira dizer. Mas eu deixaria no ar uma perguntinha, não mais que isso: Libertar-se de que nos dias de hoje, hem?



[Só mais uma cena do Teatro do Minuto. O entrevistador inventei eu. O entrevistado foi o bailarino e coreógrafo brasileiro Ismael Ivo, que dirige o Balé de Stuttgart, Alemanha.]







16

Para usar uma expressão do Saulo Ramos, o país continua em LULA-DE-MEL. O LÚCIO JR. deu o toque, estou lendo com prazer um cara chamado TAITSON (e uma porção de sobrenomes). Escreve sobre temas da filosofia.



[O nome completo é: TAITSON ALBERTO LEAL DOS SANTOS. O Lúcio Jr. também me sugere um outro nome: DANTE GATTO.]







17

Cf. "Tradutor ou Autor?", de RAYMUNDO SILVEIRA, em contos . O currículo [finalmente, um que é ele-mesmo?!] anuncia vasta produção interessantíssima. Louvêmo-lo. Downloadêmo-lo. Leiâmo-lo.







18

Lumonê, a tua prestidigitação nos traz agora de volta um nosso velho "desconhecido", o TORRE DA GUIA, que, com os recursos tecnológicos que tão bem dominas, é mais elaboração poética e menos pirotecnia.



[Se bem que, a todo momento, temo levar também uma golfada de bile na cara. De tanto apontar o indicador para a suposta maldade dos outros, o cara acaba mesmo ficando assim tremendamente amargurado, bilioso. O que não tira os grandes méritos do poema, é claro.]







19

Passado o Natal, o usina todo achado, feliz da vida com a caixinha de lápis de cor, novinha em folha, pintando o 7 com palavras. Até o revelhão, é bem capaz de tudo isto aqui explodir num fantástico show de pirotecnologia.



[Juro, não sabia pra onde olhar primeiro. Quelle féerie! Quelle vertige!]







20

Onde estou? Que sítio mais esquisito! Que grunhidos são esses? Que língua estranha essa gente pratica? Pelo tom pateticamente irado, deve ser um bate-boca. Em todo caso...



[Música incidental: "Às vezes, no silêncio da noite ..."]

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