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Contos-->O camponês e os dinheiros ! -- 28/06/2009 - 18:39 (Christian Gielen de Carvalho (Le Gil)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Escrevi esse conto pensando ao passado (prata) e hoje (lítio) em Bolívia, pensando também no Brasil e suas inúmeras trapaças industriais ...

O camponês e os dinheiros !

Seu domínio tem limites afastados :
- Ao Norte com um rio e seu eternal canto, levando consigo tudo que se deixe levar até longe, tanto longe que vai levar naves nos oceanos...
- No Este, teve as matas, sempre com barulho feliz de tanto seres vivendo a felicidade dentro uma natureza aconchegante.
Quando não gostou de peixes, Alfonso, porque se chama assim o camponês, Alfonso tomou sua velha carabina, e se foi caçar algum animal na mata.
Foi dias de comida rica e festas familiares.
- No Oeste, teve lugares de pasto para bois e o cavalo, seu fiel amigo de sempre...
- No Sul teve vastas terras que Alfonso cultivou sempre como e quando quiser ...
Aí viveu Alfonso com sua família.
Amélia é uma mulher de bondade e vontade, a "mulher do sim" como Alfonso gostou de a chamar, porque ela nunca negou. Eles têm duas crianças ; uma família feliz como existiu tantas...
Foi esse homem dá cidade, quem desarrumou esta tranquilidade feliz ...
Chegou um dia de outros, vestido assim que nos livros de moda, sorriso de anjo e bonitas palavras por responder de todo... Foi a primeira vez que Alfonso e sua mulher viram vestido tanto bonito e real...
Pois o homem ficou tanto gentil, tanto sábio... Perguntou de analisar as terras, e se foi com amostra.
Somente meses depois, ele virou, alegre e rindo forte...
Senhor Alfonso, diz-lhe, você vai ser rico, sabe, muito rico ! Vai realizar todos seus sonhos, ter cada modernidade, tecnologia, todo que desejar sempre ...
Foi assim que Alfonso apreendeu que sua terra tem algo especial que vai trazer-lhe riqueza. Pois poderá permanecer em sua casa, a empresa explorará só tudo em volta.
Naturalmente, a tentação é grande : ter poder de comprar qual que seja ! Veja, querida, tu vais possuir os mais bonitos vestidos, as crianças terão estudos superiores, sim, querida é nossa boa sorte...
Pois sabe, eu não conheço nada disso, não tenho as máquinas, não mais a especialização, eu não posso explorar nossas terras sozinho, eles são pessoas especialistas, precisamos deles...
E Alfonso aceitou...
Oh sim, chegavam os camiões, os bulldozers, levaram terras, desviaram o rio, cortaram a mata, construíam casa de betão, montaram máquinas desmedidas.
Alfonso e sua família deixaram a melodia da natureza por o barulho incessante das máquinas.
Sim os dinheiros começavam por chegar, mas os tráfegos infernais, quase sem parar, deixavam-lhes exasperados. Já dois vezes que Alfonso brigou a mulher, que gritou com as crianças, ele que nunca teve uma palavra mais alta... Alfonso se sentiu agressivo, irritável ...
Foi de comum acordo que todos deixaram a casa por morar na cidade, pois gastaram muitos dinheiros, mas compravam a tranquilidade...
E assim passavam alguns anos, Alfonso sentindo a falta de pescar, de caçar, de viver com o relógio da natureza. Ele se lembrava dos passeios, dos desafios de cada pesca, de cada caça, ele contra o animal, o mais forte tem que ganhar... Sim tem algumas lagrimas molhando seu rosto, lhe pareceu ouvir ainda os macacos gritando em três da tarde, se lembrou a venda do cavalo, dos bois, ele se sentiu traidor ...
Ficou com alegria quando ouviu o Senhor da empresa lhe informar a fim da exploração, tudo que tem valor foi extrato, pois, lhe disse, Senhor Alfonso, agora você é rico, não ?
Sim ! Aquiesceu Alfonso, mas seu espírito já se inquietou por arrumar tudo e voltar enfim em sua casa, nas suas terras...
Foi três dias febris, encaixar tudo, nada esquecer, nada perder, com esta ansiedade de redescobrir a felicidade de antes...
Mas o retorno os deixou perplexos, entraram num espaço deserto, moribundo, mesmo a terra foi esventrada, pareceu um lugar de desolação, a matança da natureza... A mata desapareceu, o rio antigamente de água cristalina, hoje de lama verde e moreno, os pastos, onde nem relva poder-se-ia levar, um campo de guerra onde foi mortalmente ferida a terra...
Alfonso entendeu a cilada, mas foi demais tarde...
Ele gastou todos os dinheiros por limpar o rio, plantar árvores por criar uma mata, que ele não olhará do seu vivo, pois não teve bastantes dinheiros por concertar tudo...
Passavam meses e anos que Alfonso trabalhou sem parar por restaurar parcialmente o lugar.
Hoje, Alfonso se sente velho, se diz que se teria explorado de si mesmo, talvez teria tido menos lucros, mas teria vivido tal que antes, feliz e livre, pois teria beneficiado dos lucros...
Ele diz por quem quer escutar, que tem trabalhado muito demais, que tem gastado todos lucros por tentar de curar a terra que ele permitiu de ferir, que a terra vai doer por muito tempo, e que afinal, ele ganhou nada...
**
Moralidade : Muitas gentes querem lucros imediatos, e não entendem do que destruem seu próprio futuro !
Antes de ganhar pouco regularmente, preservando seu futuro, que ganhar muito sem amanhã !

Le Gil 28/06/2009
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