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Contos-->ÔNIBUS ESTACIONADO -- 16/04/2001 - 04:32 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ÔNIBUS ESTACIONADO
(Pablo nyk©ahT – 16/04/2001)

Na última viagem do dia, mudo o itinerário e sigo ao teu endereço; o ponto final:Rua da espera, Edifício desejo, n.º 20, 2.º andar. O rumo certo dessa louca viagem, sem passageiros e a falta da clandestinidade será imprevisível; mas diria que depois de tantas viagens de ônibus em pé ou nos bancos traseiros, me cansei e aprendi a dirigir. Estou exausto querendo um bom banho, pois roubei este ônibus somente para te visitar, porém fiz algumas viagens para chegar suado e com o gosto do pecado na carne, somente para aumentar o teu desejo. A noite estava quente e nesta madrugada quero a minha prenda, mas antes quero uma banheira com direito a hidromassagem, sais e carinhos salivados antes de cair na água. Quero velas e champanha, quero lingerie de seda pura e travesseiros de pena de ganso; e me afogarei no céu do teu corpo em desejos indizíveis neste edifico que leva o mesmo nome. Cheguei na rua da espera e espero subir ao segundo em segundos; estou a vinte por hora, mas quero aumentar os batimentos cardíacos, quero muita adrenalina até o fatídico encontro de corpos...

Ela, que é puro desejo, atende à porta vestindo longo preto e um leve sorriso maroto; parecia que me esperava, e que sabia à hora do nosso não marcado encontro. Antes de me convidar a entrar se atirou em meus braços e deu-me um beijo apaixonado. Como não poderia imaginar que ela se lembrasse de mim, me fiz de tímido e a beijei como um adolescente, e como os meus cansados braços enlaçaram os seus ombros, soltei de leve um beijinho na orelha esquerda e, ela, se arrepiou até os cílios. Fingi que nada percebi e ela me levou até a janela onde também havia um bar, me deu uma bebida, e começou a me mostrar o apartamento, depois fez questão de observar o ônibus estacionado no abaixo da janela do quarto. Fez questão de me oferecer uns petiços deixando a alça do vestido cair sobre os ombros e mostrou-me o seio, já rosado e arrepiado. Parece que aquele gesto fora proposital para testar o meu querer. Como estava tão cansado e suado fingi não ter visto, mas ela percebeu o meu olhar e antes que eu pudesse dizer alguma coisa veio ao meu encontro e agarrou-me segurando os meus braços; entrelaçou suas pernas no meu tórax e, com tamanha agilidade, tomou um gole de tequila e passou um pouco de limão e sal na minha boca; depois num molhado beijo me passou toda a bebida, tomou outra golada e se soltou de mim, arrancando a minha camisa esfregou limão no meu peito e nem precisou do sal para lamber-me até a barriga. Tirou-me a calça numa velocidade de uma gazela e pôs-se a se deliciar com as minhas ameixas, parecia querer fazer uma marguerita, utilizando-me como ingredientes. Com a sutileza de uma brisa se apossou de outra fruta, esta já madura, e começou a embeber na sua taça antes de desfrutar do gosto. Certamente, aquele não era o banho que esperava, mas estava tão excitante que me esqueci do cansaço. Minhas mãos passaram a percorrer aquele corpo claro e bronzeado; toquei de forma tão gentil que pude sentir o eriçar de cada pelo e, suas mãos e boca continuavam a festa com o meu corpo. Aos poucos fui despindo-a já jogados no tapete que ornava o chão da sala. De soslaio consegui virá-la contra o meu corpo e também pude me deliciar com suas pernas, com as suas coxas, e pude sentir o seu perfume. Acho que naquela altura outros perfumes naturais se transformavam entre aquele lingerie macia que hesitei em tirar. Invadi lentamente com os dedos, fingia que iria tirar e não tirava, tirava a mão de dentro e enviava os dedos por trás, enquanto massageava a sua frutinha. De repente, ela passou a me chupar de um jeito tão gostoso que, não pude resisti e afastei a calcinha com os dentes e com as mãos a coloquei de lado; passei a roçar a minha língua nos contornos de sua frutinha que parecia ansiosa por minha língua; ela me chamava nas suas pulsações, enquanto os meus beijos ficavam mais fortes; passeie com a língua por toda aquela região onde habitava a fruta. Pude perceber que ela queria oferecer todo o seu suco para mim e, lentamente, fui lambendo parte por parte, até que resolvi sugar um pouco do sumo, ela se pôs a gemer de prazer e, eu, já era o próprio gemido. Eu uivava em silêncio, enquanto rosnava despetalando a frutinha em formato de uma rara flor; minha língua ia e vinha ora devagar, ora voluptuosa; pude sentir que o corpo dela se estremecia e podia sentir a vontade de descarregar, em alta voltagem, a eletricidade represada na umidade que se formava com a junção de nossos líquidos. Eu, também, estava preste a deixar o meu vulcão soltar as lavas naquela boca quente que me sugava e ora lambia até as nádegas. Pude conter-me até que ela passou a se contorcer de gozo; então, como não poderia resistir por mais tempo e para lhe proporcionar mais prazer, resolvi penetra-la naquela mesma posição; apenas a empurrei de encontro ao meu colo e ela se deitou de costa em cima de mim; pude ver a cena de frente; sua fruta engoliu a minha num piscar d’olhos e, logo pude sentir o quanto estava molhava de sedenta de desejos, pois em fração de segundos ela já diminuía os movimentos e parava sentada no meu colo toda trêmula, depois voltava a se movimentar e lentamente parava deixando somente a pontinha da minha fruta dentro da sua, e, em seguida, engolia e apertava deixando-me todo trêmulo, pensava em gozar, mas ela o prendia tanto que até a ejaculação ela conseguia segura. Eu já não era mais dono do meu orgasmo e sim ela. Eu mentalmente já havia gozado inúmeras vezes, mas ela conseguia sugar tudo de mim, sem me deixar expelir o néctar e, parecia não querer deixar interromper o seu prazer e sabia com me controlar. Quando tentava imprimir um ritmo mais forte ela gozava de novo, e não me deixava continuar, mas num descuido seu consegui explodir em gozo corpóreo; minhas mãos caíram e não pude mais segura-la, ela então arrancou o seu brinquedinho e sugou todo o meu suco. Ela puxou tanto que ele se reanimou em segundos e, meio que de lado, atracou-me e engoliu a fruta outra vez madura para dentro de si, e não pude fazer nada a não ser continuar a lhe dar carinhos e beijos com línguas quilométricas. Continuamos até que ela se quedou inerte; parecia que desmaiara de prazer e lágrimas saia-lhe dos olhos. Não pude resistir àquela cena e de novo gozei, e juntos adormecemos por alguns instantes.

E a noite de prazer continuou... Mas, antes fomos saciar outro tipo de fome. Nos banhamos, jantamos e conversamos entre os mil carinhos, beijos e drinks. Não me pergunte do cansaço, pois relaxei até demais. Nem reclamei da falta da banheira, da hidromassagem e do champanha. Todavia, sei que em outros encontros ela me esperará preparada. Doida para que eu estacione o ônibus na sua praia, enquanto escreve suas memórias em outros ônibus vazios ou lotados. Aguardo-te
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