De que adianta viver um amor se não o vive verdadeiramente e intensamente?
De que adianta uma família feliz perante os outros e sermos infelizes interiormente?
De que adianta a chuva lá fora se não há o que molhar?
De que adianta um sorriso no rosto se este não encanta quem com ele convivem?
De que adianta palavras lindas saírem da boca se não saem do coração?
De que adianta uma lágrima escorrer do rosto se é sem emoção?
De que adianta um dia ensolarado se não há brilho na vida?
De que adianta um abraço apertado se este não é retribuído com a mesma intensidade e verdade?
De que adianta uma canção se não há quem a ouvi-la?
De que adianta uma poesia se esta fica guardada para si mesmo?
De que adianta um pássaro voar livremente se não encontrar o alimento necessário para sua sobrevivência?
De que adianta tantos porquês se não temos as respostas para eles?
De que adianta tantas respostas se não sabemos o caminho certo a percorrer?
De que adianta uma estrada linda e bela, sem que encontrássemos algum obstáculo para nos fazer superá-los e entender que tudo nesta vida não é feito de alegrias e que as coisas mais difíceis são as mais valorizadas?
De que adianta encontrar pedras no caminho se não soubermos aproveitá-las para construir nosso castelo, nossa muralha, nosso abrigo?
De que adianta viver se não vivermos intensamente e principalmente verdadeiramente nós mesmos?