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Erotico-->O DESEJO FERVE NA PELE DE CAMILA -- 29/01/2005 - 13:55 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O DESEJO FERVE NA PELE DE CAMILA
Por Carlos Higgie

No dia seguinte, Alfredo conversou, pelo telefone, com Diana. Ela pediu, novamente, para que ele se afastasse um pouco. Pierre estava indignado e furioso: tinha visto os três na cama e não aceitava mais aquela situação. Diana falou, ainda, que estavam programando uma viagem e que Patty também iria com eles.
___ Vai me deixar sozinho! – exclamou o homem.
___ Eu não quero mais que você veja a Patty: ela é minha – afirmou Diana e, depois: E você também é meu. Tenho ciúmes dela e ciúmes de você. Só vou aceitar se vocês me chamarem para a brincadeira.
Alfredo riu, despediu-se e desligou.
As garotas viajaram com Pierre. Ficaram fora mais de trinta dias. Alfredo procurou outras mulheres, mas descobriu que tudo era uma sucessão sem graça de corpos e gritos, gestos e mentiras. Era só sexo sem muita emoção. Caiu num buraco e, repentinamente, sentiu-se cansado e velho, sem disposição para as suadas batalhas amorosas.
A saída da sua secretária, salvou-o do buraco do pessimismo. Empenhado em resolver a situação e contratar logo alguém que a substituísse com igual, ou melhor, desempenho, entrevistou pessoalmente mais de sete candidatas. A escolhida foi Camila Ramirez, uma morena de corpo esbelto e firme, casada, trinta e dois anos de idade, formada em Administração de empresas e dona de um olhar, castanho claro, profundo e decidido. Em poucas semanas ela provou ser muito competente, cumprindo com excelência seu papel dentro da empresa.
A figura e o comportamento da mulher aguçaram o instinto de Alfredo. Ele era um caçador nato, pronto para fazer uma nova vitima. Ela era discreta no vestir, mais discreta no falar e evitava sempre um contato mais pessoal. Mas algo no olhar dela impelia Alfredo para o ataque. Decidiu ser cuidadoso, avançar centímetro a centímetro, para não perder a mulher nem a secretária.
Num final de tarde chuvoso, deu um jeito de oferecer uma carona para Camila. Ela aceitou, mas só até a ponto mais próximo de ônibus. Ele tentou prolongar a carona, até mentiu que estaria indo para o bairro onde ela morava. Não adiantou. Quando chegaram no ponto, ela despediu-se com um aperto de mão firme e formal e um sorriso enigmático.
Um dia, na sala do cafezinho, Alfredo deu um jeito de pousar uma mão na cintura desejada e encostar uma coxa na coxa dela, com o pretexto de pegar uma xícara um pouco mais afastada. Pediu desculpas, sem muita convicção e ela lhe devolveu aquele sorriso enigmático e um olhar que poderia significar qualquer coisa, desde um delicado perdão até uma decidida condena.
Na semana seguinte, o trabalho acumulado obrigou-os a ficar um pouco mais no escritório. Algum tempo depois, perceberam que estavam sozinho no escritório e, provavelmente, em todo o andar. Alfredo tentou puxar conversa para o lado pessoal, mas Camila foi muito clara.
___ Seu Alfredo – falou ela -, eu separo muito bem meu lado pessoal do meu lado profissional. Não gosto e não misturo as coisas.
___ Bem, às vezes conhecendo o lado familiar, podemos conhecer melhor nossos colaboradores – argumentou Alfredo.
___ O senhor acha que eu não sou uma boa funcionária? – desafiou Camila.
___ Excelente em todos os sentidos – cutucou Alfredo.
Ela não entrou no jogo, simplesmente sorriu e voltou ao trabalho.
Saíram juntos do escritório, estavam realmente sozinhos naquele andar. Subiram no elevador e, apenas a porta se fechou, Alfredo, empurrado por uma idéia maluca, partiu para cima da mulher. Ela protestou e até empurrou o chefe, mas ele persistiu na sua tentativa e alcançou a boca carnuda da mulher. Ousado, ele desceu e subiu uma mão pela perna dela, encontrando o caminho debaixo da saia, passando pela meia, pela cinta liga que sustentava a meia!, e chegando na carne firme e quente. O elevador parou e eles, como impulsionados por uma mola, separaram-se e ficaram lado a lado. Não desceram, ninguém subiu, Alfredo apertou o botão do decimo oitavo andar e, mesmo antes da porta fechar-se, já estava beijando aquela boca tentadora. Agora a mão do homem tinha chegado no triângulo delicioso do prazer. Por cima da calcinha, ele sentia a umidade da mulher, que se apertava contra ele e apertava a mão que mexia no ponto de encontro das coxas.
___ Sou casada... – murmurava ela, ensaiando uma última e ineficaz defesa.
Alfredo não escutava: mordia delicadamente uma orelha, o queixo, a nuca, o pescoço da mulher.; beijava com fúria a boca-fruta-madura, e mexia com seus dedos inquietos no delicado sexo da mulher.
Perceberam então que o elevador já tinha chegado no decimo oitavo andar e parecia esperar por eles. Alfredo, decidido, pegou-a por uma mão, saiu do elevador, caminhou até o escritório e abriu a porta. Ela, sentindo-se mole e flutuando no ar, deixou-se levar.
Entraram. Alfredo deixou cair a sua pasta e a bolsa de Camila. Depois caíram no chão as roupas que escondiam suas carnes famintas.
Alfredo, nu e ereto, percorreu, com o olhar, o corpo perfeito de Camila. Ela estava realmente tentadora, quase obscena, vestida apenas com a calcinha preta, as meias presas com cintas ligas e os sapatos formais de uma secretária competente. Cobria com as mãos os seios, redondos e médios, perfeitos para serem engolidos.
Ela tinha um olhar entre preocupado e carregado de desejo. Entrecerrou os olhos quando o homem avançou sobre ela e liberou-a das últimas peças de roupa e dos sapatos. Quando ele tirou o último sapato, ela já estava sentada num dos sofás da recepção, as pernas levemente separadas, o corpo recostado no móvel, as mãos na cabeça do homem.
Ele beijou os seios de Camila, desde a base até os biquinhos excitados. Demorou-se neles e, quando voltou a base do seio esquerdo, passou rapidamente a língua pela axila da mulher. Ela sentiu um arrepio nascendo do mais profundo da sua sensualidade e soube, naquele preciso instante, que aquele homem era decididamente tarado, louco por mulher.
A língua dele navegou pelo corpo sequioso dela, passou pela barriga que contraiu os músculos, chegou no umbigo, desceu e circulou o ponto mais sensível dela, sem tocar, sem chegar. Ela mantinha as mãos na cabeça do homem, mergulhando os dedos nos cabelos cinzentos e suaves, quase sem perceber separava as pernas e empurrava a cabeça do homem para o lugar do supremo prazer. Ele não se negou, foi e arrancou, com um só beijo delicado, uma gemido alto da mulher. Depois ela perdeu a noção das coisas.
Alfredo era hábil, sábio em caricias, arrancando a doce musica do prazer do sexo ávido de Camila. Beijou, lambeu, sugou, mordeu, beijou de novo, passou mil vezes a língua, brincou com dois dedos bem lá no fundo da úmida gruta da mulher, apertou, ao mesmo tempo, os bicos dos seios, enfiou a língua com vontade, mergulhando no sexo sedento de amor. Ela gozou na sua boca até sentir o corpo totalmente mole.
Alfredo foi até a mesa, onde Camila trabalhava diariamente, jogou tudo no chão, menos o computador, voltou até o sofá e puxou suavemente a mulher que, obediente, deixou-se levar até a mesa. Ele deitou-a, deixando parte do corpo fora da mesa, separou, levantou e apoiou as pernas femininas no seus ombros e penetrou com força o sexo dela, preenchendo-a com um só golpe.
___ Seu Alfredo! – gritou ela, cravando as unhas nos braços fortes do homem.
Ele, segurando-a firme, meteu, tirou, socou, sacou, enfiou, tirou e meteu de novo, repetindo o mesmo vaivém muitas vezes, sem prestar atenção aos gritos, de dor ou prazer, da mulher. Pouco antes de gozar, e inspirado em algum filme pornô, ele saiu dela e direcionou o jato branco e quente para a barriga, apoiando seus testículos bem encima do clitóris e pressionando forte. Ela gozou também, sem entender aquela loucura toda.
Alfredo apoiou seu corpo no dela, procurando um merecido descanso.
___ Com você pareço uma mulher diferente – murmurou ela, com se estivesse pensando em voz alta.
___ Diferente? – perguntou Alfredo, só por perguntar.
___ Diferente, uma verdadeira prostituta.
Naquele preciso momento tocou o telefone celular dela. Ela mexeu-se e Alfredo, saindo de cima, procurou a bolsa dela na sala escura. Ela pegou o celular, olhou o numero que estava chamando e falou, nervosa:
___ É o meu marido!
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