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Erotico-->ALFREDO E CAMILA, NO HOTEL -- 02/02/2005 - 11:28 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ALFREDO E CAMILA, NO HOTEL

No dia seguinte, Camila parecia distante. Cada vez que falava com Alfredo mostrava um ar envergonhado. Seu olhar tinha um fundo de tristeza.
No meio da manhã ele a chamou até sua sala. Fez algumas recomendações para o dia, solicitou algumas informações e, quando ela já estava se retirando, falou: “Gostei muito do que fizemos ontem”.
Ela, já com a mão na maçaneta da porta, voltou, encarou o chefe e respondeu: “Não se iluda, o que aconteceu ontem jamais acontecera outra vez. Foi um momento de debilidade, de loucura. Sei lá...!”
___ Camila – falou devagar Alfredo -, sempre vou estar aqui, esperando que a loucura tome conta do teu corpo outra vez.
___ Seu Alfredo – respondeu ela -, algumas coisas acontecem mas são totalmente inadequadas. Ter um caso com meu chefe, é a pior de todas. Você não pode esquecer que sou uma mulher casada.
___ Mesmo assim, Camila – insistiu o homem -, mesmo sabendo que nunca mais você será minha, afirmo que, com toda certeza, você é a mulher mais deliciosa, sensual, linda e sabia nas coisas do amor, que passou pelos meus braços. Fazer amor com você foi uma experiência maravilhosa.
Ela sorriu, acenou despedindo-se e voltou para sua mesa.
Os dias transcorreram tranqüilos. O trabalho absorvia todas as energias de Alfredo e ele não tinha disposição para correr atrás de Camila ou de qualquer outra mulher. De Diana e Patty, ele não tinha notícias.
Semanas depois surgiu uma viagem São Paulo. O motivo: fechar um negócio que estava sendo trabalhado desde o inicio do ano. Geralmente quem viajava não era Alfredo, mas por diversas circunstancias ele resolveu encarar a viagem. Depois de definidos os detalhes, ficaria uma noite em Sampa e, com a desculpa de que precisava de um apoio, resolveu solicitar a presença de Camila, para assessorá-lo durante as reuniões. Ela, inicialmente, negou-se, informando que tinha um compromisso pessoal na data marcada para a viagem. Como Alfredo insistiu muito, ela resolveu falar com o marido e dar uma resposta no dia seguinte. A resposta foi positiva.
Alfredo, cheio de más intenções, reservou apartamentos vizinhos e, sem ela saber, conjugados. Preparou todo o cronograma de reuniões, projetando um encerramento da última lá pelas 18 horas como máximo.
Durante a viagem, no aeroporto, no táxi e na chegada ao hotel, ele manteve-se distante, rodeado de uma áurea profissional. Demonstrou surpresa quando chegaram nos apartamentos, um do lado do outro e conjugados. Ela sorriu com aquele sorriso de sempre, carregado de incógnitas.
Apenas fizeram o check-in no hotel, tomaram um banho rápido e foram direto para a empresa do cliente. No final da reunião, que terminou com um acordo muito bom para ambas as partes, foram convidados para um jantar. Alfredo tentou fugir dessa parte social, mas Camila sorriu e falou que seria muito bom encerrar o acordo com um bom jantar.
O jantar foi uma prorrogação, um pouco mais agradável, da reunião. Camila tinha um olhar malicioso, como se estivesse burlando-se de Alfredo. Sabia que tinha frustrado as esperanças do homem, que tinha planejado um jantar romântico, a dois, num restaurante discreto e pouco iluminado.
Voltaram tarde, Alfredo falou pouco durante trajeto: estava irritado. Quando entraram no elevador do hotel, antes de fechar a porta, tocou o celular dela. Ela saiu do elevador e acenou para Alfredo, como se estivesse despedindo-se. Ele subiu sozinho. Entrou no apartamento, tomou um banho demorado, marcou para despertar às oito, ligou a televisão, abriu a cama e deitou. Demorou para adormecer, estava irritado. No outro dia estavam voltando e a viagem, considerando suas segundas intenções, seria um fracasso.
Acordou sobressaltado: tinha alguém no dormitório.
___ Boa noite, chefinho!
Era Camila! Sorrindo ao lado da cama, com duas taças de champanhe nas mãos. Ele se incorporou e viu as portas, que conjugavam os apartamentos, abertas.
___ Como você consegui? – perguntou Alfredo.
___ Nada que uma boa gorjeta para a camareira não resolva – riu ela.
Alfredo saiu da cama, ficou de pé e pegou uma das taças. Só então percebeu que ela estava vestida para a guerra: calcinha preta rendada, soutien da mesma cor e, por cima, um baby doll quase transparente. O detalhe mais perturbador eram as meias sete oitavos, terminadas também com detalhes rendados.
Brindaram. O espelho refletia uma cena no mínimo engraçada: ela toda sensual, bem produzida.; ele com uma cueca samba canção amarrotada, o cabelo desarrumado, a cara amassada do lado que esteve apoiada sobre o travesseiro. Ele olhou para o relógio: eram duas horas da manhã.
___ Por quê você demorou tanto para iniciar os festejos? – ironizou ele.
___ Estava falando com meu marido – explicou ela -. Ele me ligou umas quatro vezes!
___ Deve estar desconfiado da mulherzinha dele – falou Alfredo.
___ Em mim ele confia – afirmou ela -. Agora em você... com a fama que tem...
Ela pegou a taça da mão dele e depositou as duas encima da mesa. Caminhou até o homem e, com um gesto decidido, empurrou-o sobre a cama. Caiu sobre ele, beijando-o com paixão, com luxúria, falando que estava louca para ser possuída. Alfredo correspondeu ao beijo: aquela mulher estava bem taradinha, pronta para o crime! Ela mordeu com força os mamilos dele, arrancou sem muito carinho a cueca do homem e engoliu o sexo dele sem muitos preâmbulos. O membro, ainda não totalmente rígido, perdeu-se na boca feminina. Ela apertou com força a base, mordeu um pouco e esperou que ele começasse a crescer. Cresceu, engordou na sua boca. Fez ele sair um pouco, brincou na gorda cabeça, engoliu tudo de novo e brincou até que percebeu que ele estava prestes a gozar. Parou de beijar, morder e chupar.
Sem tirar a roupa, puxou a calcinha para um lado e sentou encima do membro, de uma vez só, suspirando alto e profundo. Cravou as unhas no peito do homem e começou a mexer-se num ritmo alucinante. Em poucos minutos chegaram ao gozo, arfando e gritando, gemendo e xingando.
Alfredo ficou deitado, submerso num mundo delicioso de névoa e satisfação. Acordou com os beijos de Camila.
___ Hoje – falou ela -, você não vai dormir. Você queria, agora tem que dar conta do recado!
Foram para a banheira, que ela já tinha preparado. Brincando, Alfredo encostou o dedão do pé no sexo da mulher.
___ Quero outra coisa – riu ela -, mais grossa, maior...
Ficaram na banheira, relaxando e brincando. Alfredo estava impressionado com a mulher. Não parecia a sua secretária, tão recatada, tão fiel ao marido, tão ciente de seus deveres e direitos. Comentou com ela aquilo que estava pensando.
___ Não sei o quê aconteceu. Talvez o clima de São Paulo, talvez o sucesso da nossa negociação, talvez o desejo que você despertou naquela noite, quando você abusou de mim – explicou Camila e continuou: Eu estava decidida a não ter mais nada com você, mas hoje, depois que cheguei no quarto, com meu marido me enchendo a paciência no telefone, resolvi dar um pouco de prazer para meu corpo. É isso.
Ela beijou-o e saiu da banheira. Ele foi atrás, não a deixou terminar de secar-se. Foi beijando a nuca, o pescoço, os ombros, enfiando as duas mãos debaixo da toalha, procurando o triângulo do prazer. Com certa violência, encostou-a na parede. Ela sentiu a parede fria no rosto, nos biquinhos eretos, nas palmas das mãos. Alfredo pegou-a pela cintura, obrigando-a a empinar um pouco mais o bumbum, separou as pernas bem torneadas e dirigiu seu membro para o sexo dela. Entrou rasgando, empurrando tudo para dentro.
___ Ai! – reclamou ela – Bota devagar!
Alfredo cravou os pés com firmeza no piso e começou a degustar aquele sexo com seu membro ainda sedento.
Ela, como se quisesse fugir, foi procurando apoio e deslizando pela parede, até chegar no balcão da pia. Ali, apoiou-se melhor, empinou bem o bumbum e extasiada olhava seu próprio rosto no espelho, mostrando toda a paixão e o desejo no olhar safado.
Alfredo tirou e caiu de joelho, enfiando o rosto entre as nádegas de Camila. Ela sentiu a língua grossa, úmida, inquieta, deslizando e procurando orifícios, alcançando o mais proibido, pequeno e fechado. Abriu-se mais e recebeu o louco carinho de Alfredo. Trabalhando com a língua e com dois dedos, ele preparou-a para o momento crucial. Depois veio devagar, enfiando pouco a pouco o membro, arrancando uns suspiros profundos e um olhar preocupado de Camila. Devagar, avançando centímetro a centímetro, ele colocou tudo bem lá dentro. Ela gemeu mais forte e pediu para ele ir devagar.
Ele começou devagar, como se fosse um motor que começava a funcionar lentamente e depois aumentava a pressão, a velocidade. Alfredo começou devagar, com cuidado e, quando sentiu que ela já estava acostumada e abrindo-se cada vez mais, aumentou o ritmo, chegando a socar com força, sem piedade, cada vez mais rápido.
Camila foi a loucura com aquilo. Era algo realmente maravilhoso. Sentia-se uma verdadeira prostituta, entregando-se por inteiro para seu cliente.
Alfredo gozou cravando os dedos nas nádegas de Camila. Mas não saiu de dentro, continuou cravado nela e dedicou-se a mexer no sexo dela. Em poucos minutos, ela cavalgou enlouquecida um fantástico e prolongado orgasmo. Tão fantástico e barulhento, que chegaram a ligar da recepção, pedindo para fazerem menos barulho, pois alguns hóspedes estavam reclamando.
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