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Artigos-->A diferenciação da oralidade e da escrita -- 31/12/2002 - 12:25 (Alan Carlos Dias) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Fazer a diferenciação entre oralidade e escrita não foi, não é e continuará não sendo por muito tempo uma tarefa fácil. Primeiro porque , ao contrário do que se pensava , nem sempre um enunciado oral e falho de organização , de regras, de detalhes, dos quais , muitas vezes se vale a escrita , através de uma sistematização. Percebemos claramente que existe uma diferença evidente entre a fala e a escrita.

Desde cedo, aprendemos na escola que não devemos escrever ( escrita ) da forma que falamos ( oralidade ), por que a fala representa os sons que emitimos (fonema ) enquanto a escrita é a representação dos fonemas. Isso significa que a escrita é formal e a fala informal. Verdade? Nem sempre. Há caso em que o escrito não é formal porque não faz sentido, como por exemplo, um bilhete, uma carta, um recado mal elaborado que não segue as normas cultas. Neste caso, o escrito se aproxima da fala. Há também os casos em que aquilo que se fala , antes foi cuidadosamente elaborado , feito por meio de esquemas orais, organizado. Nesta ótica devemos analisar a oralidade e a escrita não somente pelo lado da diferenciação, mas também pelo lado da semelhança, pois segundo Lemos ,1983; Terzi, 1992, a escrita é a continuidade óbvia da fala de uma criança, ou seja, é o passo seguinte que necessitamos dá , uma vez que dominemos os signos da fala, logo a escrita seria a continuidade do processo de aquisição da linguagem, pois ,por esta, se entende as relações existente entre a fala e a escrita, logo elas estão juntas num processo contínuo como lembrou Tannen ,1980, não polar como vemos apenas observando, ou seja, separadas , descontínua ( sem relação ).

Para alguns estudiosos as sociedades que se baseiam na oralidade e na escrita são sociedades superiores porque têm um poder de sistematização e argumentação, muito maior dos que as que se baseiam unicamente na oralidade, como exemplo as civilizações nativas, que hoje encontram dificuldades em passar adiante as suas tradicionalidades. E segundo Beste, 1974, nas sociedades modernas, a existência de ofensas na televisão, no cinema, as narrativas orais seriam ainda, fragmentos de pensamentos orais, que aparentemente não estariam preparados para a modernidade, e por isso, agiriam de forma primitiva. Por isso se defende que a escola deva trabalha - las conjuntamente, até para que se possa Ter uma visão global dos processos que envolvem a linguagem. Então, baseado nas duas teses apresentadas, letrado não é apenas a pessoa detentora dos signos da escrita formal, mas também aqueles que possui uma longa experiência de mundo, sendo um crítico do seu entorno, um profundo conhecedor de sua cultura, capaz, de formalizar discursos orais como se fossem escritos e que encantam tanto quantos, os que seguem a norma culta. Todavia , esse Dom aliado a força da escrita que é a visualização do pensamento, faz do seu possuído um sábio das palavras, alguém que encanta e convence por meios de argumentos sólidos , mas que possuem a sutileza e a simplicidade da fala, a exemplo dos grandes oradores.









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