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Erotico-->CAMILA -- 07/02/2005 - 11:09 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CAMILA
Por Carlos Higgie
Camila chegou em casa cansada. Passava das seis horas da tarde e o marido estava por chegar. Ela queria ficar sozinha, tomar um banho sossegada, deixar os pensamentos fluir, correr, unir-se e desatar-se sem nenhum sentido, sem nenhum nexo.
Viviam bem, ela e o marido, num apartamento típico de classe média, confortável, bem situado e agradável. Pensava isso enquanto tirava a roupa e caminhava até o banheiro. Precisava de um banho. Precisava apagar o cheiro de Alfredo, que estava impregnado na sua pele, na sua memória.
Uma ducha demorada, intercalando água quente e fria, ajudou-a um pouco. Não muito. Temia que seu olhar a traísse quando olhasse nos olhos do marido. Ele era desconfiado, ciumento. A viagem a São Paulo com Alfredo, seu chefe, tinha rendido uma longa e exaustiva discussão. O pior de tudo era que o marido tinha razão: a viagem se transformou numa perigosa batalha sexual. Uma batalha sem vencidos, só com vencedores.
Depois da ducha ela preparou um lanche rápido, serviu uma taça de vinho tinto e foi até a sala, ligou a televisão e ficou zapeando sem muito entusiasmo.
Quando o marido chegou, ela estava adormecida, segurando o controle remoto, a cabeça inclinada para um lado. Ele sorriu: a sua mulher era muito bonita. Vestida daquele jeito, pronta para dormir, com uma calcinha de algodão e uma camiseta básica que destacava o formato dos seios, ela dava um ar de mulher decididamente sexualizada, sempre pronta para o amor. Chegou perto e beijo-a com vontade. Ela acordou, assustada.
___ Oi, amor! – murmurou quando reconheceu o marido.
___ Cansada? – perguntou ele.
___ Estou super cansada – respondeu Camila.
___ Lamento muito, minha querida – falou ele -, mas hoje você terá que cumprir muito bem suas obrigações: estou morrendo de tesão!
___ Está bem – disse ela, sentindo um frio na barriga -, vou cuidar dos seus problemas e resolver tudo.
Pediram comida chinesa, pelo telefone. Comeram trocando informações sobre os dois dias que passaram longe um do outro. Claro que Camila não contou nada do seu affair com o seu chefe. A cada pergunta, ela percebia o olhar atento do marido, que parecia estudar sua reações.
Foram para a cama cedo. Ele queria brincar. Ela não podia fugir sem levantar suspeitas.
Deixando-a só de camiseta, o marido veio por cima e, quase sem preparação, enfiou tudo dentro dela. Ela gemeu alto e ajudou, separando os grandes lábios com os dedos.
Cláudio, o marido, meteu e tirou com força, buscando o caminho do seu prazer. As bocas unidas, os lábios mexendo-se, as línguas procurando alguma coisa que não encontravam, as salivas misturando-se. Braços, pernas, corpos entrelaçados: o amor explodindo num ritual repetido durante tantas noites, durante tantos dias.
Camila gostava daquele homem dentro dela. Ele era decidido, dominador, macho dono da sua fêmea. Era exigente e, muitas vezes, egoísta. Abria-se para ele, separava suas pernas para receber seu homem bem lá dentro. Adorava seu peso sobre ela, amassando seus seios, comprimindo seu corpo contra o colchão, arrancando dela todo o prazer imaginável.
Naquela noite, Cláudio estava especialmente sedento do corpo da mulher. Fez amor de uma maneira quase violenta, como se quisesse passar para o outro lado da sensual Camila, como se em vez de um pênis mais ou menos normal, tivesse uma lança, uma espada poderosa, um membro enorme capaz de arrombar a mulher e perfurar seu corpo.
Camila sentiu aquela ansiedade toda, aquele desespero por penetrá-la cada vez mais profundo, com mais força, querendo enterrar tudo aquilo que ele tinha e tudo aquilo que ele imaginava ter. Abriu-se mais, levantou as pernas e cruzou-as sobre a cintura do homem, ajudando-o a enfiar-se mais dentro dela.
O marido parecia cada vez mais inquieto. Saiu de dentro dela e ficou de pé do lado da cama. Pegou Camila pelo cabelo e obrigou-a receber seu falo na boca. Ela, deitada na cama, pegou o membro com as duas mãos e aplicou sua melhor técnica, fazendo o homem gemer alto. Ele parou a felação antes de gozar. Voltou para cama, colocou Camila de quatro e, sem muita pratica, pois era algo que ele não fazia freqüentemente, começou a penetrar no caminho mais apertado.
___ Ai, amor! – queixou-se Camila, mais para incentivar o marido que para fazer com que ele parasse.
Ele cravou um pouco e, sem dar tempo para Camila reagir, apertou com mais força, avançando no reduzido espaço.
___ Ai, você está me rasgando! – gemeu Camila e tentou relaxar para ajudar.
Cláudio parou para respirar e depois iniciou um movimento um pouco descoordenado, lentamente ao principio, mais rápido depois. Em pouco minutos, ele gritou forte e desabou sobre a mulher, apertando-se contra ela e gozando. Após respirar um pouco, ele saiu de cima e foi até o banheiro lavar-se.
Camila, quase sem querer, ficou comparando os desempenhos do marido e de Alfredo. Em muitos itens, principalmente no sexo anal, o chefe era melhor. Parecia que ele nunca tinha pressa, que podia beijá-la até o cansaço e fornicar com ela até o fim dos tempos. A grande diferença é que Camila amava seu marido e, como toda mulher moderna, tentava separar o sexo do amor. Mesmo assim, as comparações mexeram com a cabeça da mulher, que sentiu que algo balançava dentro dela.
___ “ Provar o sabor de outra fruta nem sempre é bom negócio “ – pensou, enquanto pulava da cama e ia até o banheiro.
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