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Erotico-->NO FINAL DA FESTA -- 11/02/2005 - 16:21 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

NO FINAL DA FESTA
Por Carlos Higgie

O espelho refletia a mesma imagem de sempre: uma garota de estatura mediana, cabelo castanho claro, pernas bem torneadas, olhos castanhos, seios medianos e firmes, uma boca de lábios carnudos e sensuais.
O conjunto era agradável. Isso, pelos menos, era o que diziam os outros. Não era tão bonita e atraente como Luzia, que com certeza seria atriz ou modelo, num futuro próximo. Porém, não era tão feia como a Rosana, tão magrinha, tão sem graça, tão feia.
O espelho não mostrava nada de novo, não refletia nenhuma mudança, nada. Como se ele não pudesse captar, perceber, que dentro dela, na sua alma, em algum lugar muito longínquo do universo que era, algo tinha mudado.
Andy, seu adorado e idolatrado Andy, seu querido namorado, tinha abusado dela naquela ruazinha escura. Agora, ela já não era a mesma. Algo se quebrou, algo estava diferente no seu corpo, na sua mente.
Tudo aquilo que ela tinha sonhado para sua primeira vez, estava acabado: tudo rompeu-se como um cristal delicado que cai no chão e faz-se pó num instante.
Andy tentou falar com ela varias vezes. Chamou por telefone, esperou-a na saída do colégio, mandou mil recados pelas amigas e amigos comuns, apareceu na casa dela reiteradas vezes, mas ela não falou com ele e não deixou que ele fosse além da porta da sala.
Seus pais, preocupados, tentaram intervir, porém encontraram uma Andreia diferente, decidida, irredutível. Não queria saber do Andy, não queria ouvir falar seu nome, não queria tê-lo por perto. Não o queria nem pintado em ouro.
Olhou-se mais uma vez no espelho e pensou que as aparências sempre enganam. Quem poderia dizer que ela já não era virgem? Quem poderia afirmar que ela já não era aquela menina mimada, pura e imaculada de uns dias atrás?
Vestiu-se devagar. Marisa, sua amiga, chegaria de um momento ao outro. Iam numa festa, num encontro com comidas, bebidas e um espaço para dançar. Ela só ia na festa por que a amiga insistiu muito e, na realidade, já estava cansada de ir de casa para o colégio, do colégio para casa.
Marisa estava entusiasmada por que era seu primeiro encontro com Daniel, um rapaz que ela adorava desde muito tempo atrás. Andreia não compartia o entusiasmo, sabia que Daniel era um safado, que já tinha mexido com quase todas as garotas do colégio.
Chegaram à festa quando a animação começava a atingir seu ponto máximo. Marisa correu para os braços de Daniel e Andreia ficou sozinha, bebericando uma bebida escura, que ela não conseguia identificar.
Andreia caminhou entre os grupos que falavam de tudo e de nada. Encostou-se num canto. Foi quando viu Andy, perto dela, triste, desconsolado. Não sentiu pena: ele também não teve pena dela quando a violentou, como se ela fosse uma qualquer, uma vagabunda que ele tinha encontrado na rua e não sua namorada.
Andy posou o olhar nela e estremeceu-se. Começou a caminhar para local onde ela estava.
___ Que não venha, que não venha! – repetia ela baixinho, desejando que o rapaz não se aproximasse e desejando, ao mesmo tempo, que ele chegasse perto dela.
___ Oi, Andreia - disse ele, com uma voz desconhecida, carregada de tristeza.
___ Não fala comigo, safado! – respondeu ela, agressiva e sem olhar para ele.
___ Andreia, para com isso! Por favor, preciso falar contigo! – pediu Andy, com um tom de voz que mexeu com a emoção da garota.
___ Está bem, vou te dar dois minutos, nada mais – disse ela, altiva e com cara de brava.
___ Quero pedir-te perdão...
___ O que fizeste comigo não tem perdão – cortou ela.
___ É que eu te amo, eu te quero muito, muito, tanto que não consigo respirar...
___ Tanto amor! Tanto que sem hesitar abusaste de mim. Por um momento de prazer, por um instante fugaz, acabaste com minha vida, me enchendo de sujeira para sempre!
___ Não é assim, Andreia. Os dois queríamos... Já não somos crianças, não há porque fazer disso um drama...
___ Ah, parece que não foi nada. Aquilo que sou ou não sou não significa nada, só interessa satisfazer teus sujos desejos.
___ Não é assim, meu amor – defendeu-se Andy.
___ Não sou teu amor! – atacou Andreia – Parece que sou uma prostituta, usada pelo namorado safado numa casa em construção!
___ Andreia, não exagera, por favor! Eu só sei que desde aquele dia, desde aquela noite, eu te amo mais que nunca e desejo estar contigo a todo momento, por toda minha vida – falou Andy, tentando pegar a mão da garota.
___ Não me toca – gritou ela -. Sinto nojo, me incomoda teu toque, me incomoda a tua presença.
___ Então vou embora – avisou ele -. Minha vida termina aqui, não sou nada sem teu amor. Eu te amo, te amo, te amo muito...
Ela não o deteve quando ele virou as costas e afastou-se. Um sentimento esquisito, contraditório, de querer e não querer, apoderou-se do seu ser. As palavras dele, o amor declarado, a lembrança da sua boca, do seu abraço, mexeram com ela.
Ele não escutou quando Andreia pronunciou seu nome.; cheio de tristeza saiu pela porta e caminhou devagar pela calçada deserta.
Andreia não resistiu e saiu correndo. Viu-o caminhando devagar, a cabeça baixa, os ombros caídos. Correu até ele, gritou seu nome. Encontraram-se num abraço apertado, emocionado. As bocas buscaram o alivio de tanta dor. Encostados numa árvore centenária, juraram amor eterno. Andy chorava como uma criança, pedia perdão e jurava que nunca mais abusaria dela, que a respeitaria até o casamento, que a protegeria, cuidaria e amaria para sempre.
Voltaram para a festa e dançaram até o cansaço. Os corpo unidos, as bocas encostando-se em repetidos e deliciosos beijos, as pernas em constante contato, os seios dela apertados contra o peito masculino. Com os olhos fechados e imersa num universo maravilhoso, ela navegava embalada pela voz encantadora de Andy, que jurava amor eterno.
Quase no final da festa, com a noite já avançada, Daniel e Marisa passaram por eles e convidaram para dar uma volta de carro e namorar um pouco numa praia perto dali. Foram com eles.
Era uma praia tranqüila, principalmente naquela hora da noite. A lua cheia iluminava a solidão do lugar. Daniel estacionou o carro debaixo de umas árvores, perto da areia, que parecia mais branca que nunca. Daniel e Marisa estavam bebendo uma mistura de rum ou vodca com refrigerante. Andy e Andreia não queriam beber. Desceram do carro, para deixar o casal mais a vontade. Tiraram os sapatos e meias e caminharam até o mar. De mãos dadas, molharam os pés na água morna e dirigiram-se até umas rochas, numa ponta da praia. Deitaram numa delas e ficaram olhando para as estrelas. A imensidão do universo caiu sobre eles.
Andy incorporou-se um pouco e beijou-a devagar, com carinho, demorando-se, enfiando devagarinho a língua, de vez em quando. Andreia sentia que um fogo perturbador nascia bem no meio das suas pernas e, como ondas do mar, subia e descia pelo seu corpo. A certeza de que nada seria como antes, perturbo-a e provocou um arrepio na sua pele dourada.
Uma mão de Andy estava apoiada na barriga da garota, metendo-se devagar e como quem não quer a coisa, debaixo da camiseta, tocando, de vez em quando, a parte interna da cintura da calça de brim. Ela não o deteve quando a mão começou a subir e descer lentamente, aproximando-se perigosamente da base dos seios, quando subia, e muito perto do seu púbis, quando descia, beirando o inicio da sua zona mais sensível. Entre um beijo e outro, a mão do garoto chegou no soutien e acariciou a base do seio direito, hesitando um pouco, mas sem descuidar a caricia. Ela sentiu um doce tremor, uma ligeira perturbação, um desejo quase incontrolável de entregar-se, de deixar que ele viesse por cima e demonstra-se todo seu amor, toda sua paixão por ela.
Antes de perder o controle da situação, Andreia reagiu, deixou de beijá-lo , retirou a mão atrevida de debaixo da camiseta, incorporou-se e disse que queria retornar para o carro.
O rapaz não falou nada, incorporou-se também e tratou de dissimular o vulto que tinha entre as pernas. Caminharam em silêncio, de mãos dadas, olhando para a areia incrivelmente branca, docemente beijada pelos raios lunares.
Chegaram ao veículo por uns dos lados e Andreia afogou com a mão uma exclamação, quando viu o que estava acontecendo: a porta traseira esquerda estava aberta, Daniel, nu da cintura para baixo, deitado no banco traseiro, as pernas separadas e apoiadas no chão, os olhos fechados e gemendo como se sentisse alguma dor, recebia o carinho muito especial de Marisa, que se deleitava com o sexo do rapaz, colocando-o na boca, tirando, engolindo-o de novo, mexendo a cabeça para cima e para baixo, fazendo que o membro dele desaparecesse todo na sua boca, deixando-o sair, repetindo rapidamente os movimentos, fazendo tudo com uma paixão incrível.
Por uns minutos intermináveis, eles ficaram olhando para o casal de apaixonados, que nem perceberam suas presenças. Andy, decidido, pegou a mão de Andreia e afastou-a do carro, levando-a para um conjunto de árvores, que criavam uma área umbrosa.
Andreia estava tensa e com as mãos suadas.
___ Nunca pensei que Marisa fosse assim! – falou de repente, como se voltasse à realidade.
___ Eles estão fazendo algo que os deixa felizes – argumentou Andy.
___ Mas: o quê vão pensar dela? O quê vão falar dela? – inquietou-se Andreia.
___ Ninguém vai pensar ou falar nada. Nós não vamos comentar nada e muito menos eles vão contar alguma coisa do que aconteceu aqui. Ninguém vai abrir a boca.
___ Mas...
___ Andreia, não vamos complicar as coisas. Ela continua sendo a mesma pessoa: tua amiga Marisa. Eles estão fazendo algo que querem fazer. São bastante grandes para saber o que querem, sabem o que podem e o que não podem fazer.
Ela olhou-o com uma expressão preocupada.
___ Todas elas fazem isso? – perguntou, repentinamente curiosa.
___ Isso o quê? – fez-se de bobo Andy.
___ Lamber, chupar aquele negócio, meter na boca como se fosse um pirulito...
___ Quase todas – afirmou Andy.
___ Isso parece coisa de vagabundas...
___ Ou de mulheres apaixonadas, que querem dar tudo e muito mais para seu homem.
___ Eu vou ser obrigada a te dar tudo isso? – perguntou, como se estivesse assustada.
___ Só que teu coração mandar – respondeu ele -, nada mais.
Ela sorriu e deu-lhe um beijo rápido nos lábios. Andy encostou-a contra uma árvore e tomou-a pela cintura, iniciando uma série interminável de beijos. As mão do rapaz não paravam quietas, subiam e desciam. Andreia parecia levitar num mundo diferente, cheio de sensações que faziam da sua mente, do seu espirito um brinquedo, um barco perdido na imensidão de uma tempestade. Tempestade de sensações fortes, de carinhos perigosos, de beijos eletrizantes.
Em determinado momento, ela teve consciência de que Andy estava desrespeitando as fronteiras, metendo uma mão debaixo do soutien e acariciando descaradamente um seio, detendo-se no bico. Não teve força nem vontade para dete-lo.
Andy baixou as calças da garota, sem deixar de beijá-la. Soltou o soutien e seios saltaram felizes dentro da camiseta. Ele parou, por um momento, tomou-a pela mão e levou-a até um tronco caído. Sentou-se, deixando-a de pé frente a ele. Levantou a camiseta da garota e os seios ficaram ao alcance da sua boca. Beijou-os com paixão, com todo o desejo do mundo concentrado nos lábios. Ela já não tinha noção do que era certo ou errado.
Uma mão atrevida meteu-se debaixo da calcinha molhada e um dedo audaz encontrou a caverna úmida e quente. Ela gemeu, murmurou uma frase que ele não entendeu. Aquele dedo maluco estava enlouquecendo-a. Aquele dedo fazia com que ela deseja-se outra coisa, mais grossa, maior, mais dura.
O rapaz meteu e sacou o dedo várias vezes, deixando-o totalmente molhado, lambuzado. Deteve-se e Andreia sentiu-se abandonada. Ele rapidamente baixou suas calças e a cueca e sentou-se outra vez no tronco. Puxou-a para perto dele, beijou outra vez os seios e com movimentos lentos e calculados, liberou-a da calcinha.
Na semi penumbra, Andreia adivinhou o tamanho do membro e teve um momento de medo.
___ Ele é muito grande, Andy! – falou
___ Já esteve dentro de ti, meu amor – lembrou ele e guiou-a para que sentasse sobre suas pernas, como se fosse montar num cavalo. Ela apoiou as mãos nos ombros do namorado e deixou que ele abrisse sua pequena gruta e encaminhasse aquele monstro para dentro.
___ Senta devagar, meu amor – pediu Andy e ela sentiu um tremor percorrendo suas pernas, o sexo, o corpo todo, a medida que ia descendo e ensartando-se naquele aprendiz de mastro. Foi mais fácil do que ela imaginava: quando percebeu estava sentada, com tudo lá dentro e seu púbis encostado no púbis dele.
___ Agora mexe devagar, tira e bota, mexe para cima e para baixo – sussurrava ele, instruindo à garota.
___ Assim? – gemeu ela, respirando com dificuldade, sentindo aquele bruto que entrava cada vez mais, abrindo-a e empurrando-a para um maremoto de sensações deliciosas.
___ Assim, meu amor, assim – murmurava ele – assim, linda, assim, te crava nele, sente como entra, goza nele que é teu!
___ Uy! – exclamou ela – Entra tudo! Ay! Entra tudo, tudo, tudo...
Andy segurou-a pelas nádegas e guiou-a até seu primeiro orgasmo. Quando chegou, ela se mordeu e mordeu o ombro do garoto, cravando-lhe as unhas nas costas. Foi uma explosão maravilhosa, que a inundou de prazer e mais desejo.
O rapaz, sem esperar que ela se recupera-se daquele momento glorioso, tirou-lhe a camiseta, deixando-a totalmente nua, tirou a sua camisa, ficando nu também e fez com a camisa uma cama improvisada sobre as folhas caídas. Deitou a namorada e procurou alguma coisa no bolso da calça.
Andreia estava com os olhos fechados, desfrutando ainda dos ecos do seu orgasmo. Escutou um barulho de algo sendo rasgado, outro barulho que não pode identificar e sentiu o corpo do garoto acomodando-se sobre ela. Ele separou-lhe as pernas e penetrou-a lentamente, fazendo com que ela sentisse cada centímetro da penetração.
___ Está diferente – falou ela.
___ Coloquei uma camisinha –informou ele -. Quero gozar dentro de ti, sem fazer um neném.
Ela abriu-se mais, feliz pela idéia do namorado, feliz porque ele a amava e se preocupava com ela.
___ Faz o amor comigo até não agüentar mais? – pediu ela.
___ Vou entrar e sair mil vezes, vou te enlouquecer, vou te fazer gozar até o cansaço! – prometeu ele.
Ela abriu-se de corpo e alma, queria ele inteiro dentro dela. O rapaz não cumpriu a promessa, pois minutos depois de um desvairado entra e sai, apertou-se contra ela e gritou.;
___ Estou gozando, estou gozando!
Ficaram ali, unidos, abraçados, ele dentro dela, enquanto o seu membro encolhia pouco a pouco.
A lua, cúmplice ou testemunha indiferente, refletia toda a luz sobre o mar tranqüilo.



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