Usina de Letras
Usina de Letras
126 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62159 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22530)

Discursos (3238)

Ensaios - (10345)

Erótico (13567)

Frases (50569)

Humor (20027)

Infantil (5422)

Infanto Juvenil (4752)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140790)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->O cheiro... e... O arco -- 21/09/2009 - 23:02 (Antonio Accacio Talli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O CHEIRO
Antonio Accacio Talli

Um colega é assaltado em seu consultório e leva um tiro à queima-roupa na nuca. Entra no hospital em choque, é operado e milagrosamente se salva.

Infelizmente, ficam algumas seqüelas e uma delas é a perda do olfato, devido à destruição pela bala do osso etmóide, fossas nasais e inervação.

Contei em minha casa como o assalto tinha ocorrido e que o doutor ficara, como conseqüência, sem a capacidade de sentir qualquer cheiro.

Depois de alguns dias, meu filho, com apenas seis anos, numa noite fria, foi dormir e, após deitar, deu um salto e muito bravo chegou para a mãe e falou:
“O cachorro cagou no cobertor e o cheiro está muito forte. Eu não agüento!”.

Passados alguns minutos, após minha mulher trocar a roupa de cama e o cobertor, meu filho, agora mais calmo, falou:
“Se eu fosse o doutor amigo do meu pai, que foi baleado naquele assalto, a essas alturas eu estava fo...”.

O ARCO
Antonio Accacio Talli

A gestante, já anestesiada, e o cirurgião-obstetra, Dr. Mendes, iniciando a assepsia, dirige-se para a enfermeira de sala, que estava começando naquele dia suas atividades como auxiliar de enfermagem naquele hospital, e fala:
“Coloque o arco na cabeça da gestante”.

Para os leigos: o arco é uma haste metálica, em forma de U invertido, móvel, que é fixada na mesa cirúrgica e posteriormente é coberta pelos campos esterilizados, após o término da assepsia, fazendo com que a paciente não enxergue o ato cirúrgico.

Notando a auxiliar de enfermagem confusa e indecisa, Dr. Mendes, já irritado com a demora, volta a falar:
“Coloque logo o arco na cabeça da paciente”.

A moça não tem dúvida. Rapidamente pega o litro de álcool e joga o conteúdo em cima da cabeça da gestante.

Dr. Mendes, surpreso e espumando de raiva, começa a gritar:
“Sua burra, eu falei para você colocar o ‘Ar...co’ e não o ‘Álco...oooolll’”.

Não é necessário frisar que aquele foi o primeiro e também o último dia daquela inexperiente auxiliar de enfermagem naquele hospital.


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui