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Poesias-->Talvez -- 19/01/2011 - 15:21 (Gernaide Cézar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sem saudades do amor que não sei

As flores oxidam o meu silêncio

Ocultando na sombra o atalho

Que decota a angústia na noite tensa



O sereno molha a esperança no tempo

Deitando no sonho uma face pálida

Alargando o abismo de um olhar fútil

Que marca o silêncio da pedra nua



A noite surge num verso que lateja na luz

A palavra é o verbo da poesia cortada

E na cadência o amor passa sem rima

Deixando sempre rolar o dia sem pauta



O momento surge em flocos de lágrimas

Na lembrança branca do que passou

Não sinto saudades de quando era outra

Fragmentos alienam a minha consciência



Sem paroxismo viajo por dentro da vida

Vejo sensações difusas e me assusto

Abraço os meus segredos vadios com calma

E sinto que guardo em silêncio uma jóia



Tudo marca uma passagem desfeita

Para não formalizar nenhuma tristeza

Tenho certeza que compreendo o meu vício

Sinto medo das marcas que o tempo faz

Na saudade que tenho e nunca vejo

Gernaide Cezar

06/09/2010
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