Gertrudes tivera infância sofrida. Com sete anos já pisoteava o barro no sítio em que seu pai carpia.
Seus numerosos irmãos, na lide do dia a dia tinham a certeza absoluta de que aquela vidinha alí no meio daquele mato não os levaria a qualquer posição de destaque na sociedade.
Estabelecido tal consenso mudaram-se de cidade em cidade buscando o local que lhe daria oportunidade.
Como tal situação já naqueles tempos de antanho debilitava as mais férreas vontades, acharam por bem fazer um empréstimo no BB e voltar para Portugal, de onde haviam saído.
Em lá chegando depararam-se com a economia semelhante a que tinham visto no Brasil.
Como ciganos desalentados procuraram formas mágicas para no mínimo saírem daquele patamar social inferior.
Gertrudes encontrou livros velhos e antigos que lhe falavam de magia negra e advinhação.
Aprendeu como induzir e fazer as coisas acontecerem com os números.
Alí estava a resposta! O comércio seria a saída para a escalada neste mundão velho de meu Deus onde quem não tivesse lá muita coragem não se dignava a sair da lenga-lenga de olaria.
E assim foi. A arrivista Gertrudes tomada que estava agora da mais pura emoção de entusiasmo trabalhava para conseguir levantar seus pares da res do chão.
Eita!!!
E tome negócio! E tome comércio!
Comprava por R$5,00 e vendia por R$20,00.
Assim Gertrudes começou a acumular numerário.
Mas a vida tem dissabores amargos. São difíceis de se engolir. Junto com a riqueza surgem os seus problemas correlatos.
As questões de ordem pessoal e familiares apareceram. Houve crimes de loucura e de morte dentro da família. Gertrudes porém não se abalava. Ela cria muito nas forças místicas.
Até que um dia...
(Aquí interrompemos a narrativa por motivos de ordem técnica. O final do texto será publicado no próximo capítulo, em preparação).
Se você gostou deste texto, contribua com qualquer importância depositando-a na conta 01-012.782-7 da agência 0016-7 do Banco Nossa Caixa S.A. para que mais e mais pessoas possam usufruir.