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Poesias-->Era uma vez -- 15/04/2001 - 03:14 (Ana Mendonça) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
No canto do coração mora a ilusão.

É uma casa pequenina,

Coberta de sonhos dourados.

Nessa casa mora um anjo

Que vez ou outra, apronta com a razão.

Certa vez esse anjo, cansado da sua suposta solidão,

Resolveu buscar noutros lugares uma diferente emoção.

Saiu de mansinho para não ser visto,

Navegou por outros mares e lá encontrou...

Encontrou noutras paragens, sem incomodar com a razão,

a emoção que lhe afagou.

Ah! Coitado desse anjo...

Não se deu conta da tamanha confusão.

Por lá encontrou outra casa pequenina,

Coberta como a sua, vazia como a sua, assim pensava ele...

E sem na porta bater, entrou e se aconchegou.

Encontrou o que procurava e a procura estava a sua espera.

Caminharam de mãos dadas,

Dançaram a valsa do amor,

Brincaram igual crianças

Povoando a casa então vazia

Não se dando conta que na “sua” a tristeza batia.

A razão desesperada gritou alto ao anjo fujão.

Este cabisbaixo retornou.

Sua casa estava toda quebrada

Invadiram-na enquanto se ausentou.

Janelas com vidros estilhaçados,

As portas arrebentadas a golpes da traição.

Ah! Coitado do anjo fujão.

Arregaçou as mangas e pôs-se a arrumar a confusão.

O telhado veio a baixo,

Desmantelou seus sonhos dourados...

Agora cansado, abatido, quer reconquistar “aquela” que um dia

Sem que desse conta, deixou, abandonou...

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