Alma minha, gentil Samaritana,
não podes quedar-se travando o suspiro,
o choro, o grito do filho errante que à casa materna torna.
Se ainda teu coração estremece e chora,
padece o sal das lágrimas vertidas,
somam-se sóisque no retorno agora,
unido ao canto dos rouxinóis, o viajante pede guarida.
Se sepultaste em pranto tuas dores,
hás de ressuscitar, curadas as feridas,
e viver a dois muitos amores,
por quanto tempo te durar a vida.
Não recuses tu, ó filha amada
“a voz trêmula que bater à tua porta
vem pedir alívio a seu viver.
Este amor insano que anima e faz sofrer.
Tem sede demais, Samaritana.
Vespasiano tem sede e quer beber”.
Na
1. Versos em negritos extraídos do poema:
VOLTOU?”, de Paola Rhoden.
2) Versos em aspas: Vespasinao Ramos |