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Erotico-->UM HOMEM NA VIDA DE ANDREIA -- 24/02/2005 - 16:49 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
UM HOMEM NA VIDA DE ANDREIA

Meses depois daquele encontro na casinha, Andreia olhava pela janela a tarde chuvosa. Sentia-se a mulher mais infeliz de todo o mundo. A sua relação com Andy tinha desandado de tal maneira que, no sábado anterior, tinham terminado definitivamente.
O garoto afirmava que a amava, amava demais, que não podia viver sem ela. Mas não era isso que Andreia percebia. Depois da primeira relação sexual, numa casa em construção, sobre uns tijolos, tiveram muitos encontros. Em cada um deles Andy mostrou-se egoísta, pensando no seu próprio prazer, sem importar-se com os desejos e sentimentos da garota.
Marisa, a amiga de sempre de Andreia, relatava encontros maravilhosos, com alta vibração erótica e muito carinho. Ela e Daniel já estavam até falando em casamento. Como ela poderia casar com Andy, se ele não a entendia, não lhe dava aquilo que ela mais queria?
Por ele, Andreia tinha forçado seus limites morais, suas convicções, até tinha aprendido, num pepino, a fazer sexo oral. Mas o rapaz só queria receber, nunca tinha tentado um carinho mais intimo e, para colmo, agora queria, exigia, sexo anal! Isso ela não faria nunca!
Por esses e outros motivos, principalmente porque no relacionamento diário Andy tinha ficado descortês, agressivo e, em muitos momentos, até debochado.
O telefone tocou e Andreia afastou-se da janela. Atendeu. Era Marisa. Naquela noite iria a uma festa numa mansão dos arredores da cidade. Era uma festa na casa do patrão de Daniel. Queria que ela fosse com eles, saindo de uma vez daquela fossa monumental. Resolveu ir, precisava distrair-se, falar com pessoas diferentes, encontrar alguém interessante.
Foram no carro de Daniel. Andreia não gostou muito porque levaram junto o Fábio, um garoto que há muito tempo tentava alguma coisa com ela. Marisa, num aparte, tentou explicar que somente estavam dando uma carona, mas ela percebeu que estavam armando uma “cilada amorosa” para ela.
A mansão ficava a uns dez quilômetros do centro da cidade. Rodeada por grandes árvores e um jardim muito bem cuidado. Tochas, espalhadas pela beira do caminho, iluminavam a noite escura. O salão principal era realmente deslumbrante, decorado com muito bom gosto e bem iluminado.
Andreia tinha uma vaga idéia da empresa onde Daniel trabalhava, porém não sabia que dava tanto dinheiro assim. O chefe dele parecia muito rico.
A noite transcorreu tranqüila, apesar de que ela teve que fugir várias vezes do assédio de Fábio. O rapaz estava impossível, tinha bebido bastante e cada vez que se encontrava com ela declarava sua paixão, seu amor incondicional, seu desejo de beijá-la.
Vários ambientes, com diferentes propostas musicais, faziam com que a festa fosse realmente muito boa. Ela vagou por todos eles e, já um pouco cansada, saiu por uma das portas que davam para o jardim, iluminado por luzes coloridas que brotavam do chão e algumas tochas esparsas.
Divagava, sentia-se totalmente impregnada por uma sensação que não era de felicidade, mas também não tinha nada a ver com a tristeza. De costas para a porta não percebeu a aproximação de Fábio. Ele chegou por trás e pegou-a pela cintura, empurrando-a para um canto um pouco escuro. Andreia, surpresa, gritou para ele soltá-la. Fábio, bastante bêbado, parecia não escutar. Prensada num canto, entre uma parede e um pequeno muro, Andreia tentou defender-se, evitando a boca do rapaz, sentindo que pouco a pouco perderia as forças e não poderia resistir ao ataque.
Fábio tentava beijar aquela boca desejada, segurando firme à garota, pressionando-a contra a parede e usando as pernas e o peso do corpo para impedir que ela fugisse. Andreia tentava defender-se com as unhas e com chutes, mas não conseguia atingir nenhum ponto fraco do garoto.
___ Me solta, desgraçado! – gritou com todas as suas forças, tentando ver-se livre do rapaz.
___ Você vai ser minha! – gritou ele, com seu bafo de bêbado.
___ Me solta!
Sentiu a boca dele perto dos seu lábios, a língua áspera tentando um carinho, a pressão do corpo masculino sufocando-a. Já estava quase desistindo de lutar quando escutou uma voz forte e viu como Fábio era afastado bruscamente. Um homem maduro, com o rosto desfigurado pela fúria, era seu salvador.
Ele não bateu em Fábio, apesar de que o garoto, bastante forte, queria partir para a briga.
___ Garoto – falou o homem, um pouco mais calmo -, sai daqui antes que chame a segurança e a coisa fique feia para você.
___ Pode chamar, estou doido pra dar umas porradas!
Não foi preciso chamar aos seguranças, alertados pelos gritos, três deles aproximaram-se. Pegaram o rapaz e, como se ele não pesasse nada, levantaram-no do chão e saíram com ele rumo à porta de entrada.
___ Senhor – falou Andreia -, não deixe que batam nele.
___ Não se preocupe, menina – disse o homem -. Eles estão acostumados a lidar com esse tipo de coisa: não vão machucá-lo.
___ Muito obrigado pela sua ajuda. Eu sou Andreia.
___ Fernando Santini – apresentou-se o homem, estendendo a mão para a garota.
___ Você é o chefe do Daniel! – exclamou ela.
___ Sim e esta festa foi feita para mulheres bonitas como você – sorriu ele, galanteador -. Vamos esquecer o triste incidente e beber alguma coisa?
Andreia não bebia, mas aceitou uma taça de champanha. Ficaram ali, conversando, ela respondendo a todas as perguntas do homem, que demostrava um certo interesse nela. Falaram de tudo, sem aprofundar muito, deixando a conversa fluir agradável. Daniel, que ficou sabendo do acontecido com Fábio, apareceu para desculpar-se. O homem restou importância ao assunto e, com um gesto elegante, convidou Andreia para dançar. Daniel, que não era bobo, percebeu claramente as intenções do chefe. Ele estava seduzindo Andreia.
Dançaram, beberam, dançaram, conversaram até que a festa foi esmorecendo. A madrugada chegou e Andreia teve um susto quando olhou o relógio. Era muito tarde. Falou para o homem que estava indo embora, que teria problemas em casa. Ele não se perturbou, procurou um canto sossegado e, sem aviso prévio, buscou a boca da garota. Foi um beijo intenso, um beijo saboroso que fez as pernas de Andreia tremer e um friozinho delicioso borboletear na sua barriga.
___ Vou telefonar – avisou ele.
Ela sorriu sem jeito e saiu correndo. Encontrou Daniel e Marisa dormindo, abraçados, num sofá. Durante todo o trajeto de volta ela permaneceu em total estado de excitação. Chegou em casa, tomou uma ducha rápida, para não acordar os pais e deitou: não consegui dormir. O quê era aquilo? Em qual mola oculta da sua alma aquele homem tinha mexido?
Finalmente adormeceu e perambulou por sonhos esquisitos. Muitos rostos, vozes, lugares que ela não conhecia, cenas incríveis, cosas próprias dos sonhos.
Acordou com o telefone tocando. Olhou para o relógio: já era uma hora daquela tarde de domingo. Pegou o telefone. Era ele. Fernando. Pela voz dela, ele percebeu que a garota ainda estava dormindo. Ela respondia com monossílabos, ele falou que ligaria mais tarde.
Ligou e combinaram sair naquela noite, para conversar. Atordoada, Andreia não sabia exatamente por quê tinha aceitado o convite. Ele era um velho! Tinha quarenta anos! Poderia ser seu pai!
De todas maneiras, preparou-se com esmero, vestiu uma saia discreta, mas não muito longa, uma blusa quase transparente e um soutien branco, mas muito trabalhado, com uma renda que se destacava. Passou um brilho nos lábios, escovou o cabelo e aprovou a imagem que o espelho refletia.
O jantar foi num restaurante elegante. Andreia pegou logo o espirito do lugar e não se sentiu constrangida. O homem observava todos os movimentos da garota, divertindo-se. Ele escolheu tudo, desde a entrada até a sobremesa. Ela não achou nada de espetacular na refeição, excetuando a sobremesa que era realmente diferente. Absteve-se de fazer comentários, percebia o olhar do homem analisando cada um dos seus movimentos. Aquilo a incomodava. Sentia-se numa posição de inferioridade.
Fernando soube desmanchar a sensação de incomodidade que percebeu nela. Pouco a pouco fez com que ela se soltasse, rindo naturalmente e expressando-se com liberdade. Em determinado momento, depois da sobremesa, pegou as duas mãos da garota, olhou-a bem no fundo dos olhos e falou: “Eu gosto de você, gosto muito.”
___ A gente nem se conhece... – disse ela.
___ Só de olhar nos teus olhos eu já sei como você é.
___ Fala, então... – desafiou ela.
___ Muito estudiosa, respeitando sempre o que os pais falam, cheia de regras e normas, com um desejo enorme de romper barreiras, de abrir novos caminhos... E, sobretudo, romântica, tão romântica que às vezes se machuca ao bater contra a realidade do mundo. Acredito que você já teve alguns namorados, mas um deles marcou profundamente sua alma e isso está incomodando até hoje.
Ela olhou, perplexa, para homem, Era como se ele lesse nos seus olhos. Ou seria uma cantada muito bem preparada? Não podia ser, ele tinha acertado quase tudo!
Saíram do restaurante e subiram no carro. Antes de dar partida, ele inclinou-se sobre ela e beijou-a . O beijo dele era especial, era suave e intenso, romântico e libidinoso, carregado de carinho e, ao mesmo tempo, cheio de luxúria. Ela sabia que não resistiria muito, ela estava pronta para entregar-se.
Sem perguntar nada, ele dirigiu para fora da cidade. Ela reconheceu o caminho que levava para a mansão dele.
___ Hoje não posso chegar tarde – balbuciou ela -. Tenho aula amanhã.
Ele não respondeu, acelerou um pouco mais e, em poucos minutos, estavam na bela casa. Ela percebeu a presença de alguns seguranças, discretamente postados.
___ Aqui estamos, praticamente sozinhos – avisou ele, quando chegaram na sala e perguntou: Você está com medo?
___ Não, você não me transmite medo, me sinto segura ao seu lado.
___ E quando nos beijamos? – provocou ele, aproximando-se da garota.
___ As minhas pernas tremem – deixou escapar ela, antes que os lábios se unissem.
Fernando foi delicado e violento, ao mesmo tempo, beijou-a suavemente, intensificando depois o beijo e terminando com uma leve mordida no lábio inferior da garota. Foi um beijo longo que mexeu com os batimentos cardíacos de Andreia. Respirou agitada quando ele se afastou. Foi só um segundo de intervalo e o homem voltou ao ataque, descendo agora com as mãos, indo das costas até a cintura e avançando pelo bumbum perfeito. Ela não tinha forças nem queria resistir. A mulher que estava dentro dela, desde de sempre, desejava ardentemente aquele homem.
Fernando pegou-a no colo e subiu lentamente as escadas, rumo ao seu dormitório. Ela encostou a cabeça no peito másculo, fechou os olhos e deixou-se levar.
O quarto estava suavemente iluminado, a cama era grande e parecia confortável. O desejo irrefreável e o medo irracional mexiam com a sensibilidade de Andreia. Ela deixou o homem desabotoar e tirar a blusa, baixar a saia, soltar o soutien, tirar os sapatos e, eliminando o último obstáculo, baixar a calcinha. Tudo feito sem pressa, usando as mãos e a boca, beijando-lhe os lábios, as orelhas, os ombros, os seios, os pés, a barriga, a cintura, as costas. Um tremor de pura excitação vibrava na pele da garota.
Estavam ali, de pé, no meio da habitação.; ela, totalmente nua, ele, vestido e sorrindo, debochado.
___ Tira minha roupa – pediu ele, num tom que não admitia recusa.
Andreia sentia que estava num mundo desconhecido, flutuando, avançando por sendeiros que ela jamais tinha percorrido. Utilizando o mesmo método aplicado para deixá-la nua, ela retirou todas as peças que escondiam o corpo do homem, beijando e acariciando, tocando e mordendo de leve, beijando novamente. O que viu, quando terminou a tarefa, agradou-a muito. Era um homem não muito alto, de complexão forte, as pernas grossas e cabeludas, o peito bem formado e também cabeludo, não tinha um corpo muito malhado, mas não era gordo. O sexo, ainda não totalmente rígido, era, sem dúvida alguma, maior que o do Andy.
Fernando percebeu o olhar dela para seu membro e, sem pronunciar palavra, pegou o rosto dela com as duas mãos e beijou-a apaixonadamente.
___ Vamos fazer um trato – falou ele.
___ Qual trato? – perguntou Andreia.
___ Vamos liberar nossas mentes para dar e receber carinho. Tudo aquilo que eu fizer em você, você devolve e vice-versa. O.k.?
___ O.k., mas me beija, antes que eu desista – sussurrou ela, sentindo o tremor que lhe percorria o corpo, com mais intensidade.
O homem era experiente, beijou-a e, ao mesmo tempo, foi levando-a para a cama. Quando encostaram no móvel, ele retirou a colcha e Andreia teve uma surpresa: os lençóis eram pretos e de seda. Aquilo tudo era muito excitante. A sua pele jovem anelava caricias, beijos, amassos. Fernando deitou-a e foi descendo, mordendo de leve os seios, beijando-os e tentando colocar um, e depois o outro, na boca, passando a língua pela barriguinha tensa, pelo umbigo, resvalando pelas coxas, chegando aos pés e recomeçando tudo, partindo dali e subindo, percorrendo trechos até então inexplorados. Quando chegou perto do sexo da garota, ela tremeu e sentiu um leve mareio. Ele circundou a área mais sensível, sem tocar no ponto nevrálgico, sem atacar o sexo. Andreia já não resistia, gemia de leve, os olhos fechados, separando as pernas, as mãos deslizando pela suavidade dos lençóis, virou para um lado e viu o espelho que quase tomava conta da parede. Ali estava ela, as pernas separadas, dobradas e levemente levantadas, o homem com a cabeça enfiada no meio delas, subindo com as mãos até os seios, mexendo nos biquinhos que pareciam explodir de tão duros. Ela não resistia mais, queria, queria tudo e tudo de uma vez só.
Fernando parou de beijar em círculos e passou, num vôo rápido, bem perto do sexo. Ela gemeu mais forte. Ele retornou pela mesma rota e tocou de leve nos grandes lábios. Ela soltou uma exclamação que era toda uma revelação.
___ Já te beijaram aqui – perguntou ele, tocando de leve com o dedo indicador.
___ Nunca, nunca... – gemeu ela.
___ Prepare seu coração, então – murmurou ele, tocando mais uma vez no sexo -, vamos voar!
___ Vai, vai... – conseguiu falar ela.
Os lábios do homem beijaram o sexo como se estivesse beijando uma boca, depois vieram os dedos, abrindo delicadamente o caminho para que a língua começasse seu trabalho. Andreia separou e apertou as pernas, repetindo várias vezes o movimento, separou e levantou mais as pernas, abrindo-se para a carícia do homem. Ele trabalhou com língua, com os lábios, com os dedos, com o queixo, com os dentes, com o nariz e terminou enfiando a língua como se fosse um pênis. Quando ele segurou com os lábios o clitóris e, ao mesmo tempo, enfiou um dedo no sexo da garota, ela não resistiu e começou a gozar, gritando, pressionando com as duas mãos a cabeça do homem contra seu sexo.
Ele aproveitou aquela onda fabulosa do orgasmo, que percorria o corpo da garota, e entrou nela firme e sem hesitar. Andreia sentiu a penetração e literalmente urrou, revelando um lado seu que ela mesma desconhecia. O peso do homem, as coxas fortes separando suas pernas, o peito amassando seus seios e o membro trabalhando no seu sexo, simplesmente jogaram seu ser num mar de pura loucura. Tudo o que ela desejava parecia concentrar-se naquele momento de luxúria, de paixão, de entrega total. Ele gozou cravando forte no sexo da garota, esticando ao máximo os músculos tensos e emitindo um som rouco, grave, deixando o peso do seu corpo cair sobre ela.
Andreia o recebeu num abraço apertado, passando os braços pelas costas suadas do homem e separando e juntando as pernas, num movimento que queria receber mais e, ao mesmo tempo, reter o membro palpitante bem lá dentro.
Só então ela pensou que ele estava sem camisinha.
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