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Artigos-->RE - TORNO -- 26/04/2001 - 17:40 (Ayra on) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Retorno ao simplório. Simplesmente voltar o caminho tortuoso que trilhamos, mesmo que geneticamente. Passo a passo regredimos numa história simples, para deixar o mostro da história de cabelos em pé. Devemos fazer o caminho a massa burra de amebas aglomeradas de olhos tapados, para nos perder, para jamais sabermos o caminho correto.



Seria lindo no lugar de tocar as lindas e tocantes músicas da mpb cult cheio de jabá, eu atravessasse a estranha (estranha? Entranha?) cultura criminosa de um samba-funk que tapamos olhos e ouvidos para não ter. Saberíamos e escreveríamos - não é esse o papel do escritor, registrar as palavras, sentimentos, dores e tantas infinitas coisas? – sobre a dona Joana e sobre o seu João, não mais um João ninguém porque não foi presidente, senador, deputado ou ator de novela da globo. A história contada dos fracos, dos perdidos.



Eu apagaria a luz do século das luzes, ia mostrar uma França pobre, podre e iria enfiar na goela dos Art noveau. Diria, “comam tudo! E sem choro!” porque senão não terá a sobremesa, arte singela e inocente do povo que simplesmente passa na rua.



Voltaria... voltar... retornar... re-tornar... tornar algo vivo, para que os que observam sobre os tronos possam saber a maravilha artística de uma feijoada. A beleza divina, mixagem humana, onda gentil, da feiradorolo (Vênus de Ceilandina). Para que os reis gramaticais, os soneteiros, Neoparnasianos, Francesistas e delicados possam ir ao banheiro e não se envergonhar com o próprio corpo nu. Aí deixaríamos de nos esconder (pois andamos saindo dos túneis de uns tempos pra cá, lembrou k. Schwastz, produzindo nosso lamento, berrando no ouvido de uns, mantendo contato, mostrando nossa cara feia em artigos, poemas, contos, ofensas...) .



Concluo saldando aos que, para frente, tomaram o caminho “errado”. Viva a RAIZ do país. A todos aqueles que não vêem o que não é “cultural, belo, chique, cheiroso, garboso” como única saída. Palmas para o sincero, ante-mascarado, crítico, simples, doce, alegre, sambador e feroz, um verdadeiro isso que somos.

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