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Contos-->Encontro -- 22/04/2001 - 16:02 (Luiza de Sá) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando abri meus olhos, sua imagem fisgou meu olhar. Foi um instante no qual você existia e o resto era bobagem.
Tinha algo mais em você. Tinha uma beleza única, lindos cabelos caindo na testa, olhos profundamente castanhos e um sorriso confortante e sereno.
Mas não foi sua beleza que me encantou. Mesmo distante, podia ouvir seu coração.
Podia estar sonhando, mas era transparente como um cristal, podia ver sua alma sorrindo, calmamente entrelaçando todos os meus pensamentos em volta de sua felicidade.
Parecia estar feliz pura e simplesmente por estar vivendo aquele instante. Era fascinante.
Nada, por mais magnífico que seja, podia ser comparado àquele momento.
Estava deitado na grama vendo o pôr do sol, brincando com uma frágil borboleta azul – turquesa por entre seus dedos; nuvens roseadas e árvores floridas fechavam a mais bela paisagem em minha mente. Não me contive. Encostei em uma daquelas árvores e fui deslizando vagarosamente rumo ao chão, acompanhando de longe sua respiração.
Mas seus sorrisos começaram a virar lágrimas, à medida que o sol se punha. Não estava triste. Apenas olhava delicadamente aquele momento. Parecia que outros não se seguiriam.
Nunca vira tanta paz e harmonia em um homem. Se virou, levantou – se, levou as mãos às costas e limpou sua blusa clara que estava cheia de folhas e pequenos gravetos.
Não olhou para trás, apenas deixou cair um pedaço de papel sobre a grama e seguiu seu caminho.
Aproximei – me, abaixei e olhei o pequeno papel dobrado a minha frente. Continha os seguintes dizeres:
“Luiza, apenas as pessoas mais simples são capazes de viver momentos tão intensos e ver um pôr do sol tão belo e único. Cruzamos nossos olhares, um dia, cruzaremos nossas almas...”
Não me questionei. Procurei viver aquele restinho de tarde apenas feliz. Deitei na grama macia e adormeci em sonhos...
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