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Poesias-->Triste destino -- 16/04/2001 - 20:20 (Diogo Luiz de S. B. F. Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tu que mentes, tu que sofres

Com teu orgulho tão precioso

Tua droga, tua sarjeta

O teu leito infestado de insetos

Tu que pregas a eternidade do amor

Não amas e não se deixa amar

Eras bela e agora és fria como uma geladeira

Tu que em teu peito

Carregas espinhos de horrível cortadura

Que com aquele rosto me pareceu pura

E de súbito se desfigurou

Tu que és tudo menos tu mesmo

Impregnada por esta pseudofobia doente

Coração rasgado pela lamúria latente

De sentimentos fétidos covardes

Tu que te escondes debaixo de um pano

E assustas como um fantasma

As almas que por ventura te entronariam

Sem mesmo saberem d´alguma coisa

Tu que nunca foi tudo e agora és nada

Que me feriu com a tua chaga

Febril, louca e danada

Jamais saberás dele, o amor



2001





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