A cidade é notória em sua fortaleza
E a cada santo dia seus braços expandem
Porém, é quando suas lâmpadas acendem
Que ela então, expõe sua toda beleza
Seus filhos levantam quando o dia amanhece
Saem de casa tontos, cumprindo a rotina
Num céu claro que escurece na retina
Nesta vila nova que nunca envelhece
Porém, quando a noite chega e a tarde encerra
Seus filhos vão para casa ou para guerra
Seu coração fica assim, abandonado
Em suas ruas, seus filhos transitam velozes
Com suas máquinas terríveis e ferozes
E a cidade bebe sangue engarrafado
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