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Poesias-->PONTO FINAL -- 31/08/2011 - 11:58 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Agitação - no silêncio de toda essa soliTária multidão,

de paletós e gravatas -

Imagino movimentos de pernas.

Cheiros à mostra, cheiros conhecidos à mostra,

e só me resta a lembrança...



Quem sabe ela ainda virá...

Atenderá ao chamado com o desejo ardente das tardes impossíveis

Ou simplesmente continuará nos sonhos de cera

Enquanto sublimo a vontade animal.



Há saídas, todavia!

Ruas, pessoas, luas imaginárias e uma delas real.

Posso. Sim, eu posso. Passo uma calça que continua amassada

E saio.



Na primeira à direita uma mulher corajosa (?!) oferece seu corpo.

Homens sem nomes, sem histórias, o comprarão em preços pequenos.

Depois, alguns deles, voltarão à mesma rua, à mesma esquina de dor e prazer: a mulher, a mercadoria, a esquina, o desespero e a miséria continuarão por lá.



Putas viciam. Putas se acostumam. Mulheres dos homens com putas morrem a cada dia

ou então gostam. E imaginam seus maridos insalubres nos braços de um mundo inteiro

Mundo sujo, contagioso, mundo tal qual o mundo é.



Putas e esquinas. Maridos e mulheres esquecidas de si mesmas.

Buzinas que dizem: vamos fuder... vamos fuder...

Arrependimentos tardios

diante dos novos pecados que antecipam amanhã



Agora lembrei de mim

e de todos os outros que habitam meus desertos.

Agitação. Poesia. Desejos de vida e morte...

E, ao final:

Ponto final.

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