Falas de tristezas e invoca o mar,
homem embriagado por luz atéia.
“Que os deuses fossem outros, assim valeria”,
eu – lúcido - te diria. Mas como fazê-lo neste ardor de meio dia?
Cantos de amores perdidos balançam as águas,
turvam o horizonte e lembram, a todo custo, o nome proibido
daquela que É.
Fale, poeta, de seus medos e rudes temores,
E na curva do teu choro, te digo sem rumores:
“És pobre, és parvo, és do amor mendigo-escravo. Mata-te e basta!”.
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