De um filho da MÃE!
Desde sempre a humanidade tem fundamentado sua existência na figura da mulher: Mãe!
Desde sempre a primeira dor por alguém que vem ao mundo é da figura Mãe! Os primeiros passos de um filho, zelados pela "mãe"! Mães, que desde sempre sorriem, sorriem na dor pelo prazer de parir, que se desesperam nas partidas dos filhos que ganham o mundo, e se vão, buscar caminhos sem quase nunca voltar para dizer que se lembra que é filho, quiça pra dizer que ama; mães que rezam por filhos que buscam encontrar o caminho de volta, de volta pra casa, de volta dos vícios, de volta dos enganos que a vida dá. Mães que ainda serão, as que lutaram e são, as que nunca parirão, as que pariram e nunca serão; mães que lutaram nas madrugadas geladas velando pelo filho febril. Mães que rezaram com os olhos fixos na porta, esperando que ela se abrisse a qualquer hora da noite e o filho chegasse da "balada", mãe que pariu, deixou o filho e se arrependeu, a que nunca se arrependeu, mãe que aos prantos deixou o rebento, mães de todas as cores, mãe de leite que ja nem existem mais (a minha foi negra), MÃE QUE NUNCA PARIU MAS ASSUMIU, mãe... Mãe, mãe, mãe... Mãe!
Mãe, desde sempre se fez submissa à s agruras da vida em função da FILHOCIDADE, mãe que chorou aos pés da cruz ao ver seu filho crucificado, mãe que se fez esposa (antes, de Deus), mãe que cantou suave aos teus ouvidos quando sofrias, mãe que mesmo feliz ainda chora de emoção apenas por saber da existência de você, FILHO DA MÃE.
LUIZ ANTONIO BARBOSA
2004 |
