O meu ciúme não é em vão;
O meu ciúme me transforma
E como um grito de dor, me invade nesta hora e por toda manhã;
Não sei o que faço para me conter;
Meu sono já não existe mais,
Meus sonhos não os encontro
É como se a divina Luz apenas me conduzisse,
Nada encontro. Nada tenho. Nada sinto.
Não devia te escrever isto, mas não suporto mais tanta dor.
Em minhas noites tenho você comigo, sinta-se ao meu corpo abraçada;
Em seus braços, descanso o meu;
Sinta a minha boca na sua, um beijo meu. Aqui tenho um sorriso.
Suas mãos finas, leve, calma, deslizam em meu peito.
Sinto sua respiração bem perto, se confunde com a minha.
O prazer é imenso, o desejo é intenso.
Em minutos percebo que nada existe, nada sou.
Apenas os restos de mim vagando pela noite, sofrendo na madrugada.
Pela manhã, a tortura continua...
Imagino o que é feito dos beijos que são meus,
Do corpo que é só meu, do prazer que não divido...
Imagino o que é feito.
Meus pensamentos me torturam enquanto te abraças com outro
Enquanto tuas caricias dedicas a outro,
Enquanto tuas pernas entranham com outras...
E, com as lagrimas lavo o meu rosto.
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